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POLÍTICA

A direção dos sindicatos da educação avalia que governo não apresentou nenhuma proposta concreta

A direção dos sindicatos da educação avalia que governo não apresentou nenhuma proposta concreta

A direção dos Sindicatos e o CODEP avaliam que o documento do governo não apresentou nenhuma proposta concreta para o conjunto da categoria. O que nos foi entregue foram sugestões para estudo, sem garantias de que teremos a reposição dos índices inflacionários dos últimos cinco anos que não tivemos nem tampouco a implantação da correção da proposta de tabela salarial para 2022.

O governo de Gladson Cameli vem protelando a Educação desde 2019, deixando a categoria angustiada e decepcionada.

Em 2019, foi negociado um auxílio alimentação de 350 reais, que acabou não se concretizando - poderia ter pago, pois ainda não existia a Lei 173/2020 do Bolsonaro, que proíbe tudo, exceto a reposição inflacionária ou o incentivo à qualificação.

No ano de 2020, veio a crise da Vigilância Sanitária do CORONAVÍRUS e pronto! Aí é que não se negociou nada, mesmo!... Chegou 2021 e as conversas continuaram... Na penúltima reunião, foi formulada uma proposta de um auxílio de 350 reais, reposição inflacionária em setembro e a correção da tabela salarial no primeiro trimestre de 2022.

Ficou certo que, no decorrer da semana que se encerrou na sexta-feira, dia 26 de fevereiro, a proposta seria entregue Tamanha foi a nossa surpresa: sumiram com a proposta do auxílio alimentação e nos entregaram um documento que consideramos uma decepção, em que se propõe:

  1. Antecipação da VDP – pagando 50% do prêmio em abril e os outros 50% em junho; observando não aplicar os critérios exigidos;
  2. Criar a comissão para estudo da reposição inflacionária de quais anos poderão ser englobados para possível pagamento no mês de setembro; e
  3. Estudo da correção da tabela para aplicar no primeiro trimestre de 2022.


Tal proposta é excludente, pois aposentados e pensionistas não recebem Prêmio de Valorização - VDP e não concursados e muitos outros também não o recebem. Também não sabemos se realmente vai cumprir com o pagamento da reposição inflacionária desde 2016 até 2020, proposto para o mês de setembro. Outra: não temos garantia se vão implantar a correção da tabela salarial com a correção dos percentuais de 10% nas referências com os pisos, conforme tabela em anexo.

Agora tudo gira em torno da pandemia, inclusive nossas condições de sobrevivência.

Estamos vivendo uma pandemia de inflação galopante, com aumentos abusivos do gás, da energia, arroz, feijão, leite, carne, até o sal teve aumento abusivo, gasolina nem se fala.
O nosso poder de compra da cesta básica reduziu drasticamente.

Os governos têm que resolver não somente os problemas da pandemia, mas também outros problemas. Tem nosso apoio no esforço que têm feito na pandemia, dengue e alagação, mas já estamos desde 2019 lutando para reposição dos nossos salários. Não podemos continuar sem nada.

O governo está nos ignorando para atender qualquer reinvindicação nossa.

Diante dessa situação, estamos convocando nossa categoria pra decidir de forma remota e presencial (com uma carreata) se vamos aceitar ou não as sugestões do governo de estudar a viabilidade de atender o pleito da categoria. Só existem duas coisas a fazer: decidir se aceita ou não. Não aceitando, deve pressionar o governo, suspendendo os serviços. Já tentamos fazer isso no ano de 2019, mas a categoria não quis, o mesmo em 2020 e agora estamos em 2021, o governo nos desrespeitando e nos ignorando todos esses anos.
Estaremos em breve encaminhando o link para votarem se vão aceitar a proposta fantasiosa ou se vão suspender todos os serviços da Educação.