Dados do Censo Demográfico divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), expõem a precariedade da infraestrutura de saneamento básico no Acre e os grandes desafios enfrentados pelo estado na garantia de serviços essenciais à população.
Segundo o levantamento, 63,27% dos domicílios acreanos não estão conectados à rede de esgoto, enquanto apenas 36,73% possuem acesso ao sistema público de coleta.
O problema se repete no abastecimento de água: apenas 52,56% das residências são atendidas por rede geral, enquanto 47,44% dependem de outras fontes, como poços artesianos, rios ou caminhões-pipa.
A situação se repete em todos os municípios do estado, revelando a extensão do problema. Em outros indicadores, embora os números apresentem uma leve melhora, o Acre continua abaixo da média nacional.
Somente 86,03% dos domicílios possuem banheiro de uso exclusivo, um item considerado básico para condições mínimas de higiene.
Já o serviço de coleta de lixo alcança 78,36% dos lares acreanos.
Isso significa que 21,64% das residências ainda não contam com recolhimento regular de resíduos sólidos, o que agrava os riscos à saúde pública e ao meio ambiente.