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POLÍCIA

Nos últimos 11 anos, mais de 200 pessoas morreram no Acre em virtude de intervenções policiais

Nos últimos 11 anos, mais de 200 pessoas morreram no Acre em virtude de intervenções policiais

Ao relatar a respeito das câmeras corporais por policiais em um inquérito civil instaurado pela Promotoria Especializada de Tutela do Direito Difuso à Segurança Pública, do Ministério Público do Acre (MPAC), o promotor de Justiça Rodrigo Curti disse que o estado do Acre tem demonstrado “morosidade injustificável na implementação dessa iniciativa.

Entre as alegações feitas pelo governo do Estado é de que a Polícia Militar não tem recursos suficientes para atender toda a corporação com câmeras. Na última licitação aberta este ano, o governo demonstrou interesse em contratar 260 equipamentos.

Na proposta apresentada pelo governo acreano ao Ministério da Justiça e Segurança Pública foi detalhado que a implementação de Câmeras Corporais para uso da Polícia Militar terá como público alvo os integrantes dos Batalhões de Rio Branco (1º,2º,3º), unidades especializadas, Bope, BPTRAN E BPA, no total de 808 integrantes. A proposta foi aprovada e visa um repasse de R$ 2.909.899,20.

Rodrigo Curti enfatiza, ainda, que as mortes, causadas por intervenções policiais no Acre, assustam. “No Acre, o histórico é preocupante: segundo o painel de indicadores da segurança pública, entre 2014 e 2025 foram registradas 213 mortes por intervenção policial, sendo 11 somente no último ano. São números que, isoladamente, já demandariam pronta reação e modernização das práticas de policiamento ostensivo”, considera.