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POLÍCIA

Mortes em presídios do Acre evidenciam fragilidade do sistema; só no primeiro semestre de 2024 foram 4 óbitos violentos

Mortes em presídios do Acre evidenciam fragilidade do sistema; só no primeiro semestre de 2024 foram 4 óbitos violentos

As mortes dos detentos Adriano Ferreira da Silva e Aldair Feitosa da Silva, uma no final de março e a outra no começo de abril deste ano, reacendem o debate acerca da segurança no sistema prisional do Acre.

Adriano Ferreira da Silva, suspeito de cometer o crime de estupro de vulnerável, foi espancado por outros detentos e morreu horas depois ao ser atendido por uma equipe médica e levado ao Pronto-Socorro de Rio Branco. O Ministério Público do Estado do Acre acompanha o caso para saber se houve negligencia no processo de carceragem do preso.

Já Aldair Feitosa foi morto no retorno do banho de sol. O caso aconteceu na última terça-feira, dia 1. Ele foi executado a golpes de estoque, uma arma artesanal feita com vergalhões de ferro.

Dados do Relatório de Informações Penais, da Secretaria Nacional de Políticas Penais, apontam que no Acre, só de janeiro a junho de 2024, nove apenados morreram em presídios do Acre. Quatro deles foram mortos pela violência dentro dos presídios, outros três foram vítimas doenças. Completando a lista, uma das mortes foi causada por acidente e outra por suicídio.

Duas dessas mortes violentas ocorridas em 2024 são dos detentos Antônio Gedenilson Simplício e Diego Lopes do Nascimento. Ambos foram mortos por companheiros de cela no retorno do banho de sol. Os dois foram ‘esfaqueados’ com estoque.