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POLÍCIA

Militar do Exército é preso por embriaguez após atropelar grupo de idosas que voltava da igreja em Rio Branco

Militar do Exército é preso por embriaguez após atropelar grupo de idosas que voltava da igreja em Rio Branco

Um militar do Exército Brasileiro foi preso na noite deste sábado, 26, após atropelar um grupo de idosas que retornava de um culto religioso no bairro Abraão Alab, em Rio Branco. O acidente ocorreu no cruzamento das ruas Rio de Janeiro e Veterano Ernesto Sales, e deixou quatro mulheres feridas — uma delas em estado mais delicado.

O condutor foi identificado como Nicolas Souza, de 23 anos, integrante do 4º Batalhão de Infantaria de Selva (4º BIS) e técnico em enfermagem. Ele conduzia um Volkswagen Gol preto no sentido Centro–bairro, quando perdeu o controle da direção e invadiu a calçada, atingindo as vítimas. Populares que presenciaram o ocorrido relataram que o veículo trafegava em zigue-zague momentos antes do atropelamento.

Segundo testemunhas, após o acidente, o militar tentou fugir sem prestar socorro, mas foi seguido por um grupo de motociclistas de aplicativo, que conseguiu alcançá-lo e imobilizá-lo. Uma guarnição da Polícia Militar que passava pela região interveio e evitou que o homem fosse linchado, solicitando apoio de outras viaturas.

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As vítimas foram identificadas como Maria de Fátima Oliveira Mendonça, 71 anos, Maria Ercília Araújo da Rocha, 54 anos, Marilene Ferreira da Silva, 53 anos e Marizete Ferreira da Silva, 61 anos

Três delas sofreram escoriações leves. Já Marizete apresentava sangramento ativo e foi socorrida por uma equipe do SAMU, sendo encaminhada ao Pronto-Socorro de Rio Branco com múltiplas escoriações e um corte contuso no joelho esquerdo. Seu estado de saúde é considerado estável.

A equipe do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTRAN) realizou o teste de etilômetro em Nicolas, que apontou teor alcoólico de 0,87 mg/L, confirmando estado de embriaguez acima do permitido por lei. Ele recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Delegacia de Flagrantes (Defla), onde permanece à disposição da Justiça.

O veículo foi apreendido e guinchado ao pátio do Detran. O padrasto do militar, que se apresentou como responsável pelo carro, afirmou à imprensa que não havia autorizado o uso do veículo, o qual já possui histórico de infrações relacionadas à “lei seca”.