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POLÍCIA

Júri de ex-sargento acusado de tentativa de homicídio tem início em Rio Branco e segue até terça-feira, 23

Júri de ex-sargento acusado de tentativa de homicídio tem início em Rio Branco e segue até terça-feira, 23

O julgamento do ex-sargento da Polícia Militar do Acre, Erisson de Melo Nery teve início nesta segunda-feira, 22, no Fórum Criminal de Rio Branco. Ele é acusado de tentar matar o estudante de medicina Flávio Endres Ferreira durante uma discussão em um bar na cidade de Epitaciolândia, ocorrida em novembro de 2021. O júri popular está previsto para se estender até terça-feira, 23.

A sessão, inicialmente marcada para o dia 16 deste mês, foi adiada após a defesa de Nery alegar conflito de agenda com outro julgamento. O pedido foi aceito pela Justiça, que remarcou a data. Durante o julgamento, estão previstas oitivas de testemunhas e a exibição de imagens do caso aos jurados.

O processo é conduzido pela Vara do Tribunal do Júri da Comarca da Capital. Em fevereiro de 2022, o Ministério Público do Acre (MPAC) denunciou o ex-sargento pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado, porte ilegal de arma de fogo e lesão corporal grave.

Entenda o caso

O episódio ocorreu em um bar de Epitaciolândia, em novembro de 2021. Durante uma confusão no local, o estudante Flávio Endres foi baleado e sofreu ferimentos graves. Imagens que circularam na época mostram Erisson Nery armado após os disparos, e revelam que a vítima havia sido agredida momentos antes pela sargento da PM Alda Nery, esposa do acusado.

Segundo relatos de seguranças, após a agressão, Flávio foi retirado do bar. Já do lado de fora, Nery teria se aproximado, segurado o estudante pelo braço, derrubado-o no chão e efetuado três disparos. A vítima foi atingida por pelo menos quatro tiros, passou por cirurgia no abdômen e ficou com sequelas permanentes em uma das mãos.

O ex-militar alegou ter reagido a uma suposta importunação sexual contra sua esposa, a administradora Darlene Oliveira. No entanto, as imagens do circuito de segurança contradizem essa versão e mostram que a agressão inicial partiu de Alda Nery.