..::data e hora::.. 00:00:00
gif banner de site 2565x200px

POLÍCIA

Foragido há quase uma semana, pedreiro envia áudio ameaçando novas vítimas após feminicídio no bairro 6 de Agosto

Foragido há quase uma semana, pedreiro envia áudio ameaçando novas vítimas após feminicídio no bairro 6 de Agosto

O pedreiro Gilberto Gomes, de 59 anos, conhecido como "Ceará", segue foragido após ser acusado de assassinar a ex-companheira, Janice Rocha de Lima, de 41 anos, e balear o filho dela, Jonathas Lima Rocha, de 19 anos. O crime aconteceu na última quarta-feira, 9 de abril, no bairro Seis de Agosto, no Segundo Distrito de Rio Branco.

Segundo as investigações, Gilberto invadiu a residência onde Janice morava e efetuou diversos disparos contra ela, que não resistiu aos ferimentos. O filho da vítima também foi atingido nos braços, mas conseguiu sobreviver e foi socorrido por vizinhos.

Nesta terça-feira, 15, quase uma semana após o crime, Gilberto enviou um áudio a Jonathas em que demonstra frieza e ameaça fazer novas vítimas. Na gravação, ele afirma que sua intenção não era matar o jovem, apenas feri-lo, e declara: “Eu não queria te matar não, cara, atirei só nos seus braços pra tu não me maltratar, mas eu te amo, Jota. Tá?”

O trecho mais alarmante do áudio, porém, envolve ameaças diretas a outras pessoas próximas da vítima. Gilberto cita nominalmente três indivíduos que, segundo ele, também serão alvos: “Eu tô com duas .45 aqui, que eu vou matar mais gente aí. E vou matar o Juan Peta, a moeda dele, a Aline e a Luciana.”

Ele ainda menciona um suposto valor em dinheiro e a existência de outras armas escondidas em um local conhecido como “tíni”, apontando uma possível rede de apoio ou esconderijo: “Vou mandar vinte mil reais pra você e a landa é sua. Você vai atrás do Pedão que essa landa tá paga, tá? A landa tá lá no meu tíni, no Juan Eduardo, que tem duas pistolas lá e um .38.”

A Polícia Civil do Acre já está em posse do áudio e trabalha para localizar o paradeiro de Gilberto, que é considerado de alta periculosidade. As autoridades pedem que qualquer informação sobre o suspeito seja repassada de forma anônima pelo Disque Denúncia (181).