Familiares das vítimas do grave acidente ocorrido no dia 23 de abril, no trecho urbano da BR-364, próximo à 3ª ponte, realizaram um protesto na manhã desta quinta-feira, 1º de maio, cobrando respostas das autoridades. O grupo interditou a ponte ‘Metálica’ Juscelino Kubitschek, um dos principais acessos dos dois distritos de Rio Branco.
O acidente, que aconteceu durante o feriado prolongado, resultou na morte de duas pessoas e deixou outras duas gravemente feridas. De acordo com os familiares, o principal suspeito de provocar a colisão ainda não foi ouvido formalmente pela polícia, o que gerou revolta entre os parentes das vítimas.
A manifestação começou em frente à sede da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na Avenida Epaminondas Jácome. “Está todo mundo calado há 16 dias. Nós estamos atrás de uma resposta. Esse cara cometeu um homicídio, matou duas pessoas. Uma vítima ainda está entubada no hospital e outra está em casa, de cama. Ele não merece estar solto. Qual é a lei que nós temos no Estado? A lei precisa ser cumprida”, desabafou um dos familiares durante o protesto.
Outra parente das vítimas também questionou a conduta da PRF no dia do acidente, levantando suspeitas sobre a forma como o caso foi conduzido. “A polícia rodoviária daqui agiu de forma incoerente. Eles não levaram o suspeito à delegacia como manda a lei. Falam que fizeram o teste do bafômetro, mas cadê as provas? Cadê as testemunhas? Os vídeos que circulam não mostram isso. A credibilidade da instituição está em xeque”, criticou.
Os manifestantes exigem que o acusado seja ouvido e responsabilizado pelos fatos. Eles pedem mais transparência nas investigações e medidas concretas por parte das autoridades policiais e do Ministério Público para garantir justiça às vítimas e às suas famílias.
Até o fechamento desta matéria, a Polícia Rodoviária Federal não havia se manifestado oficialmente sobre o protesto ou sobre o andamento das investigações.