Comandante da PM confirma apuração interna e diz que Corregedoria já investiga conduta do militar suspeito de ajudar na fuga do acadêmico
O estudante de Medicina Amarílio dos Santos Campos Neto, de 33 anos, acusado de atropelar e matar o motoboy Jocimar Silva Bedoni, 43, na noite do dia 12 deste mês, em Rio Branco, teria recebido ajuda de um oficial da Polícia Militar do Acre para tentar fugir do Pronto-Socorro de Rio Branco, para onde foi levado após o acidente.
A denúncia foi enviada ao NH por membros da própria corporação, que relataram que nenhum procedimento disciplinar havia sido adotado inicialmente pelo Comando Geral da PM. De acordo com informações, o militar suspeito é oficial da corporação.
Ainda, segundo relatos, o profissional chegou ao hospital se apresentando como médico e alegou que conduziria Amarílio a um hospital particular para exames. No entanto, ao sair do local, foi interceptado por uma guarnição da PM, alertada sobre a possível fuga.
Durante a primeira abordagem, o oficial afirmou que não havia ninguém no carro. Ainda assim, seguiu dirigindo e foi acompanhado por viaturas. Na segunda abordagem, os policiais encontraram Amarílio deitado no banco traseiro, entre os assentos do automóvel. Após ser descoberto, o oficial deixou o estudante no local e se retirou.
Comando da PM confirma apuração interna
Procurada pela reportagem, a comandante-geral da Polícia Militar do Acre, coronel Marta Renata, confirmou que a Corregedoria da PM foi acionada e que procedimentos de apuração estão em andamento. “Verifiquei junto à Corregedoria e as denúncias foram relatadas e encaminhadas para abertura de procedimento apuratório”, informou a coronel.