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POLÍCIA

Criminosos armados com fuzil rendem motorista e disparam contra residência no bairro Santa Inês, Segundo Distrito da Capital

Criminosos armados com fuzil rendem motorista e disparam contra residência no bairro Santa Inês, Segundo Distrito da Capital

Integrantes de uma facção criminosa realizaram diversos disparos de fuzil contra uma residência na madrugada desta quarta-feira (5), na Rua 12 de Junho, bairro Santa Inês, região do Segundo Distrito de Rio Branco.

Ninguém ficou ferido durante o ataque.

De acordo com informações repassadas pela Polícia Militar, o grupo teria solicitado uma corrida por aplicativo até o bairro Canaã. Ao chegar ao endereço indicado, o motorista foi surpreendido por dois homens armados, que o renderam e o levaram para dentro de uma residência abandonada, usada como cativeiro.

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No local, a vítima foi mantida refém enquanto os criminosos fugiram com o veículo, um modelo Volkswagen Polo branco.

Segundo o relato policial, parte do grupo permaneceu com o motorista, enquanto os demais utilizaram o carro para executar o ataque armado. Ao chegarem à residência mencionada, os suspeitos efetuaram diversos disparos de fuzil calibre 5.56, arma de grosso calibre comumente utilizada por forças de segurança.

Após a ação, eles fugiram do local e retornaram ao cativeiro, onde liberaram o motorista e devolveram o veículo.

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Equipes do 2º Batalhão da Polícia Militar foram acionadas e encontraram várias cápsulas de munição no local do ataque, incluindo projéteis de fuzil. A área foi isolada para o trabalho da Perícia Criminal.

O motorista, após ser libertado, acionou o Centro de Operações da PM (Copom) e se dirigiu até o 2º Batalhão, onde permaneceu para os procedimentos periciais. A Papiloscopia foi acionada para coletar impressões digitais no veículo.


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Em entrevista à nossa equipe, o motorista relatou que os criminosos não o agrediram e afirmaram que o carro seria usado apenas para o ataque, sendo devolvido logo em seguida — o que de fato ocorreu.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apura se o atentado tem relação com a guerra entre facções criminosas na Capital.