Um documento publicado pelo Ministério Público do Acre (MPAC), esta semana, revelou que o Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran) apresentou dificuldade para fiscalizar os chamados “rolezinhos” praticados por um grupo de motoqueiros identificados como “Acre Grau”.
O documento é assinado pelo promotor Rodrigo Curti. Ele resolveu arquivar a investigação contra os integrantes do “Acre Grau”, isso porque ficou decidido em reunião com os órgãos de fiscalização que a Polícia Civil abriria inquérito prévio para identificar os líderes do chamado “rolezinhos” e possíveis crimes praticados contra as leis de trânsito.
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“Em relação à prática conhecida como “rolezinho”, uma das dificuldades enfrentadas ocorre durante a abordagem a esses grupos, que necessitaria de uma ação conjunta das forças de segurança e de um planejamento prévio, pois o risco de uma fuga em massa é grande, além de potencializar outro risco: a ocorrência de sinistros”, diz trecho do ofício encaminhado pelo BPTran ao promotor de Justiça.
Em outubro de 2021, Alex de Souza foi atropelado por um integrante de um grupo de motoqueiros. O acidente ocorreu nas proximidades do antigo Supermercado Gonçalves, ao lado da Assemurb.
Suzyleia Lucena De Souza, de 43 anos, esposa de Alex denunciou o caso em reportagem assinada pelo jornalista Willamis França, do Notícias da Hora, em fevereiro de 2022, após o esposo ficar meses internado, sem a devida assistência pelo causador do acidente.