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POLÍCIA

Amigos são torturados por faccionados e escapam de tentativa de latrocínio no 2° Distrito de Rio Branco

Amigos são torturados por faccionados e escapam de tentativa de latrocínio no 2° Distrito de Rio Branco

Dois amigos foram vítimas de uma violenta sessão de tortura que se transformou em tentativa de latrocínio na tarde desta terça-feira (16), na divisa dos bairros Santo Afonso e Rosalinda, região do Segundo Distrito de Rio Branco.

Segundo informações repassadas por uma das vítimas, Paulo Henrique Silva Batista, de 20 anos, ele teria ido ao bairro Rosalinda em busca de trabalho quando foi surpreendido por integrantes de uma facção criminosa que atua na região.

O jovem relatou que foi agredido com socos, chutes e golpes de madeira (ripas). Mesmo ferido, conseguiu fugir das agressões, deixando sua bicicleta para trás.

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Morador do bairro Belo Jardim, Paulo Henrique pediu ajuda ao amigo Alisson Pereira da Silva, de 23 anos. Juntos, eles retornaram ao local na tentativa de recuperar a bicicleta. Ao se aproximarem de uma construção, os dois foram novamente cercados pelo mesmo grupo, que desta vez estava armado com facas.

A dupla foi espancada e levada para dentro do imóvel, onde teve início uma tentativa de homicídio seguida de latrocínio, já que os criminosos também tomaram a motocicleta em que os amigos estavam.

Paulo Henrique sofreu cerca de sete a oito perfurações por faca, além de diversos golpes de ripa, principalmente nas costas. Já Alisson Pereira ficou ferido com um corte contuso extenso na região posterior da cabeça, além de lesões nas costas e nos braços.

Mesmo gravemente feridos, os dois conseguiram escapar e pedir ajuda a moradores da região, que acionaram a Polícia Militar.

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Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram enviadas ao local. Inicialmente, a ambulância de suporte básico realizou os primeiros atendimentos, mas, devido à gravidade dos ferimentos, foi solicitado o apoio de uma unidade de suporte avançado.

Após serem estabilizados, os dois foram encaminhados ao Pronto-Socorro de Rio Branco.

Policiais civis da Delegacia de Pronto Emprego (EPE) e da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)estiveram no local, colheram as primeiras informações e deram início às investigações para identificar e localizar os autores do crime.