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POLÍCIA

Advogado que atirou durante confusão que resultou em atropelamento e morte de Juliana Chaar tem prisão preventiva decretada

Advogado que atirou durante confusão que resultou em atropelamento e morte de Juliana Chaar tem prisão preventiva decretada

O juiz Alesson José Santos Braz, da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar de Rio Branco, decretou nesta quinta-feira (7) a prisão preventiva do advogado Keldheky Maia da Silva, de 34 anos, suspeito de envolvimento direto na confusão que terminou com a morte da também advogada Juliana Chaar, em junho deste ano.

Segundo as investigações, Maia teria efetuado disparos de arma de fogo durante uma briga ocorrida em frente a uma casa noturna da capital. A confusão culminou no brutal atropelamento de Juliana, que foi atingida por uma caminhonete conduzida por Diego Passos, outro envolvido que também se encontra preso preventivamente.

A decisão judicial baseia-se na garantia da ordem pública, conforme entendimento do Ministério Público e com respaldo nos artigos 311, 312 §2º e 313.

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Maia é acusado da tentativa de homicídio qualificado contra Dhiones Siqueira Passos e Ledo Patrício da Silva Almeida Júnior, conforme tipificado no artigo 121, §2º, inciso II, c/c o artigo 14, inciso II, ambos do Código Penal. As investigações apontam que os crimes ocorreram no mesmo contexto da tragédia que vitimou Juliana Chaar.

Após a decretação da prisão, o advogado se apresentou voluntariamente na sede da Delegacia de Combate à Corrupção (DEIC), sendo imediatamente encaminhado à Delegacia de Flagrantes (Defla) para os procedimentos cabíveis.

Por determinação judicial, o acusado deverá permanecer custodiado em sala de Estado Maior. Na ausência desta estrutura, ele será mantido em cela especial no Batalhão de Operações Especiais (Bope), localizado nas proximidades da Chácara Ipê, em Rio Branco, separado dos demais detentos.