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POLÍCIA

Advogado investigado por disparos em via pública antes da morte de Juliana Marçal recebe liberdade condicional

Advogado investigado por disparos em via pública antes da morte de Juliana Marçal recebe liberdade condicional

O advogado Keldheky Maia da Silva, investigado por realizar disparos em via pública momentos antes do atropelamento que vitimou Juliana Marçal, assessora do Tribunal de Justiça do Acre, obteve liberdade condicional nesta quinta-feira, 18. A decisão foi proferida pela desembargadora Denise Bonfim, que determinou como medidas cautelares o uso de tornozeleira eletrônica e o recolhimento domiciliar noturno.

De acordo com a magistrada, o advogado demonstrou “comportamento irresponsável” na madrugada do incidente, agravado pelo fato de a arma utilizada ter sido encontrada em sua posse. Bonfim também recomendou à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) a suspensão imediata do registro profissional de Maia.

Imagens divulgadas mostram o momento em que o advogado se dirige ao seu veículo, estacionado em uma rua escura, retira uma arma e realiza disparos durante uma confusão em frente ao Bar Dibuteco, localizado em Rio Branco. Em seguida, ele aparece no meio da rua apontando a pistola para uma caminhonete Hilux preta, conduzida por Diego Luiz Passos — conhecido como “agroboy” — responsável pelo atropelamento que resultou na morte de Juliana Marçal.

Juliana foi socorrida e levada ao Pronto-Socorro de Rio Branco, mas não resistiu aos ferimentos causados pelas múltiplas fraturas e morreu após dar entrada na unidade hospitalar.