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POLÍCIA

Acre tem uma das menores taxas de mortalidade por acidentes com motos no país, aponta Atlas da Violência

Acre tem uma das menores taxas de mortalidade por acidentes com motos no país, aponta Atlas da Violência

Apesar do aumento de mortes no trânsito, o Acre registrou uma das menores taxas de mortalidade por acidentes com motocicletas no Brasil em 2023. De acordo com levantamento do Atlas da Violência 2025, divulgado no início desta semana, o Estado teve 3,7 óbitos por 100 mil habitantes, ocupando a 19ª posição no ranking nacional, à frente de Santa Catarina, São Paulo, Bahia, Paraná, Minas Gerais, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Amapá e Rio de Janeiro.

Ainda, segundo a análise, das 95 mortes registradas no trânsito no Acre em 2023, 34 envolveram motocicletas — o que representa 35,8% do total. Apesar de ser um aumento de 17% em relação ao ano anterior, a proporção segue abaixo da média nacional, que foi de 38,6%.

Em Estados como Ceará (59,5%), Alagoas (58,4%), Sergipe (57,8%) e Amazonas (57,3%), mais da metade das mortes no trânsito envolvem motociclistas, o que evidencia o problema com mais intensidade nas regiões Norte e Nordeste. Já os estados do Sudeste e Sul apresentam os menores percentuais. No Rio de Janeiro, por exemplo, apenas 21,4% das mortes no trânsito tiveram motocicletas envolvidas.

A nível nacional, o Brasil registrou 13,5 mil mortes em acidentes com motos em 2023 — uma taxa de 6,3 óbitos por 100 mil habitantes, representando um aumento de 12,5% em relação a 2022. O número se aproxima do pico histórico de 2014, quando o país registrou quase 13 mil óbitos com esse tipo de veículo.
Para especialistas, o crescimento da frota de motocicletas, especialmente em Estados com menor renda, tem ocorrido sem o devido acompanhamento em infraestrutura, fiscalização e educação para o trânsito.

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