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Uso de forrageiras leguminosas nas pastagens aumenta produtividade do rebanho no Acre, confirma pesquisadores

Uso de forrageiras leguminosas nas pastagens aumenta produtividade do rebanho no Acre, confirma pesquisadores

Um estudo conduzido por pesquisadores da Embrapa/Acre mostra que os resultados econômicos da adoção de pastagens de gramíneas consorciadas com leguminosas no bioma Amazônia é maior que o convencional.

Os dados fazem parte da pesquisa Resultados econômicos da adoção de pastagens de gramíneas consorciadas com leguminosas forrageiras no bioma Amazônia, publicada em agosto deste ano.

Segundo os pesquisadores, a produtividade da URT do Sistema Guaxupé, localizada em Rio Branco, foi 57,0% maior do que a observada na fazenda modal de pecuária. Também o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização da URT do Sistema Guaxupé, indicador tradicionalmente utilizado para avaliação do desempenho operacional, foi cerca de 8,0% maior do que o observado na fazenda modal de pecuária.

“Esses indicadores mostram o quanto a intensificação da atividade com base no uso de pastagens de gramíneas consorciadas com leguminosas foi importante para aumentar a capacidade de geração de receita na propriedade. Além disso, mesmo observando que a propriedade modal de pecuária apresenta um lucro positivo, possui uma menor margem de segurança quanto à flutuação do preço da arroba, uma vez que, com a arroba do boi chegando a patamares menores que R$ 248,00, mantendo-se a produtividade e custo observados, o lucro líquido da fazenda modal de pecuária se torna negativo”, pontuam.

Eles concluem, ainda, que, “de modo geral, a adoção de pastagens de gramíneas consorciadas com leguminosas no bioma Amazônia apresenta benefícios econômicos significativos para os produtores rurais, uma vez que aumenta a produtividade e reduz a necessidade de abertura de novas áreas de pastagem. Isso contribui para a sustentabilidade econômica da atividade pecuária, uma vez que os produtores podem obter maior lucratividade sem a necessidade de desmatar novas áreas de floresta”.

Outra vantagem do uso de leguminosas nas pastagens está relacionada à redução das queimadas. “Além disso, a redução das emissões de gases de efeito estufa proporcionada pela utilização de pastagens consorciadas contribui diretamente para a agenda ambiental da pecuária no bioma Amazônia. A diminuição das emissões de GEEs é fundamental para combater as mudanças climáticas e reduzir o impacto negativo da atividade pecuária sobre o meio ambiente”.

O estudo foi conduzido pelos pesquisadores Victor Gabriel Nunes Donato, Júlio Cesar dos Reis, Judson Ferreira Valentim, Mariana Yumi Takahashi Kamoi e Márcio Muniz Albano Bayma.

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