..::data e hora::.. 00:00:00
gif banner de site 2565x200px

Outras notícias

TJAC: 60 dias de gestão voltada para tornar o Judiciário mais acessível, ágil e eficiente

TJAC: 60 dias de gestão voltada para tornar o Judiciário mais acessível, ágil e eficiente

Desembargador-presidente Laudivon Nogueira aborda sobre os desafios e metas, medidas emergenciais, harmonia entre os Poderes, orçamento, previsão de nova convocação de servidores, combate à violência contra a entre outros pontos estratégicos do seu plano de trabalho

Com a missão de fortalecer um Judiciário mais acessível, célere e eficiente, a gestão do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) para o biênio 2025-2027 completa nesta terça-feira, 8, sessenta dias de atuação. Em um ambiente marcado por otimismo e harmonia, a atual administração – composta pelo desembargador Laudivon Nogueira (presidente), a desembargadora Regina Ferrari (vice-presidente) e o corregedor-geral Nonato Maia (corregedor-geral) – vem se dedicando intensamente na garantia dos direitos coletivos, individuais e sociais do Judiciário para entregar aos cidadãos acreanos uma Justiça cada vez mais qualificada e próxima do cidadão.

Nesses dois meses, a cúpula diretiva tem se dedicado ao melhoramento dos fluxos internos. Reuniões setoriais foram feitas para discutir temas essenciais ao aprimoramento das atividades judiciais e alinhamento das diretrizes da administração com a apresentação dos três princípios fundamentais que norteiam a atual gestão: (1) os cidadãos usuários dos serviços da Justiça devem vir sempre em primeiro lugar na tomada de decisões administrativas e também nas atividades judiciais; (2) não deve haver, nas unidades, “nada quebrado, nada faltando, nada fora do lugar”, e (3) a busca pelas otimizações que gerem resultados.

imagem mostra oito pessoas em uma sala de reunião. Todos estão sentados ao redor de uma mesa retangular, sobre a qual há alguns documentos, celulares e um microfone de mesa. Os homens ao redor da mesa vestem ternos cinza, exceto o homem à esquerda, que usa um terno preto. Eles usam gravatas nas cores cinza, azul e vermelha. O homem de terno preto e gravata vermelha, à esquerda, segura seus óculos de grau na mão. Todos estão sorrindo. A mesa contém alguns documentos, um caderno preto, uma caneta e um pequeno vaso com bombons. No fundo, há uma janela e vasos de plantas na sala.

A imagem mostra um grupo de profissionais reunidos em um ambiente formal, possivelmente para um evento institucional ou solenidade oficial. O cenário inclui a presença de bandeiras do Brasil, indicando um contexto governamental ou jurídico.

Nesta imagem, um grupo de pessoas está sentado em um auditório, prestando atenção a um evento ou palestra. A maioria está vestida formalmente, sugerindo um ambiente profissional ou institucional. A expressão séria e concentrada dos participantes indica que o evento pode ser de caráter oficial, acadêmico ou político.

A imagem mostra um grupo de nove pessoas reunidas em torno de uma mesa de reunião em um ambiente corporativo. Todos estão sorrindo, indicando um momento de integração ou conclusão positiva de um encontro institucional. No centro da mesa há três potes de vidro com balas e petiscos. Ao fundo, há duas bandeiras do Brasil e do Piauí, reforçando que o local é uma instituição pública, provavelmente um órgão governamental ou do sistema judiciário. No centro, atrás da mesa, está um homem de terno azul e gravata clara, sentado em posição de destaque, possivelmente o anfitrião da reunião ou uma autoridade. As pessoas à mesa vestem trajes formais ou semi-formais, algumas com crachás, o que indica um ambiente profissional. Ao fundo, também se vê persianas fechadas cobrindo janelas amplas, além de uma tela ligada com um brasão institucional ao centro.

A imagem mostra um homem de terno segurando um microfone e discursando em um evento oficial. Ao fundo, há bandeiras do Brasil e possivelmente de um estado brasileiro, sugerindo que a ocasião é institucional. Pelo contexto das imagens anteriores, é provável que ele esteja participando de um evento do Poder Judiciário do Acre

O desembargador-presidente Laudivon Nogueira diz que, em conjunto com essas diretrizes, a modernização dos sistemas internos, como o eproc, tem sido uma prioridade. Ele também destaca que a Justiça do Acre é mais que uma instituição, “é a guardiã da cidadania e a voz dos que clamam por equidade”. Diz acreditar no trabalho coletivo, agradece a confiança dos pares e ressalta o compromisso inabalável com a defesa da Justiça pela vice-presidente, desembargadora Regina Ferrari, e pelo desembargador Nonato Maia, corregedor-geral.

A seguir, o desembargador-presidente aborda sobre os desafios e metas, medidas emergenciais, harmonia entre os Poderes, orçamento, previsão de nova convocação de servidores, combate à violência contra a mulher, entre outros pontos estratégicos do seu plano de trabalho.

  1. Quais foram os principais desafios enfrentados nesses 60 dias à frente do Tribunal de Justiça do Acre?

Aumentar a eficiência operacional do Poder Judiciário é o maior desafio. Estamos empenhados em aperfeiçoar fluxos e processos, solucionar gargalos operacionais, de forma que os benefícios cheguem, de fato, à sociedade. É um trabalho contínuo, que se soma aos esforços das gestões anteriores e busca dar novos passos rumo a uma Justiça cada vez mais acessível e célere.

  1. A modernização dos sistemas internos, como o eproc, tem sido uma prioridade. Que impactos esse novo sistema tem trazido para a rotina de magistrados, servidores e do Sistema de Justiça como um todo?

A modernização tecnológica do Judiciário é uma das prioridades da nossa gestão. O eproc ainda está em fase inicial, mas já mostra seu potencial. Ele tem mais usabilidade, pode ser usado até pelo celular — inclusive para assinaturas por magistrados, servidores, advogados, membros do MP e da Defensoria. Começamos a implantação pelo CEJUSC Rio Branco, para que as equipes da DITEC e do NUSAN dominem o sistema.

Em maio, seguiremos com a Vara de Registros Públicos e Cartas Precatórias como unidade piloto. O eproc deve acelerar as rotinas e ampliar o uso de inteligência artificial, trazendo uma verdadeira revolução na forma como o Judiciário funciona, com impacto direto na vida do cidadão.

  1. Houve alguma medida emergencial ou prioritária que precisou ser tomada logo no início da sua gestão?

Sim. A primeira atitude foi ouvir as pessoas, especialmente em setores que precisam ser remodelados para funcionar melhor. Um bom exemplo é a Cepre, nossa Central de Processamento Eletrônico. Lá temos uma equipe excelente, muito capacitada, mas a demanda é maior do que a capacidade de resposta. Isso exige soluções urgentes para garantir a efetividade dos serviços.

  1. Como tem sido o diálogo do TJAC com outros Poderes?

Tem sido muito respeitoso e institucional. O Executivo Estadual e a Assembleia Legislativa têm demonstrado sensibilidade às demandas do Judiciário. O relacionamento é harmônico e baseado no respeito entre as instituições.

  1. Quais são as principais metas e desafios para os próximos meses da sua administração?

Os principais desafios estão na implantação do Modelo de Excelência na Gestão (MEG), com a revisão da estrutura organizacional do Tribunal e dos fluxos de trabalho interno, buscando eficiência. Também avançaremos na implantação do eproc, na automação com o uso da inteligência artificial ADA e na reestruturação física e tecnológica das unidades. Vamos iniciar a construção do terceiro prédio da Cidade da Justiça de Rio Branco, seguir com as reformas nas comarcas do interior e investir em capacitação, valorização das pessoas e bem-estar no trabalho — tudo alinhado aos cinco eixos do nosso Plano de Gestão.

  1. Como está a estrutura interna do TJAC em termos de pessoal, orçamento e capacitação?

Fizemos em fevereiro e março um levantamento completo das condições do Tribunal. A partir de abril, começamos a implementar várias ações: revisão da distribuição de pessoal nas unidades, reavaliação da estrutura da Cepre, capacitações, protocolos de trabalho, valorização do servidor. O nosso lema é: otimizar recursos para gerar benefícios. E tudo com planejamento e respeito às pessoas.

  1. Há previsão para convocar mais servidores?

Sim. Com base no estudo que fizemos e na reorganização das varas, vamos convocar novos servidores conforme a real necessidade. Levamos em conta, também, os ganhos que teremos com a automação do eproc e a IA ADA. A convocação será feita com responsabilidade e precisão. Ainda este ano, chamaremos um grupo específico de analistas e técnicos.

  1. Em termos de estrutura física, quais as novidades?

Vamos iniciar a construção do terceiro prédio da Cidade da Justiça, em Rio Branco. Também faremos reformas no prédio-sede, para melhorar o aproveitamento dos espaços administrativos, e nas comarcas do interior que ainda precisam ser readequadas. Nosso objetivo é oferecer ambientes de trabalho mais confortáveis, funcionais e acolhedores.

  1. Quais são os próximos passos para fortalecer ainda mais a tecnologia no Poder Judiciário acreano e garantir uma gestão interna mais eficiente?

Com a implantação do MEG, a DITEC ganhará uma nova estrutura organizacional. Haverá forte investimento em capacitação, aquisição de novos equipamentos e softwares. Tudo voltado para consolidar o eproc e automatizar os serviços judiciais. Isso deve melhorar muito a produtividade, acelerar os processos e garantir uma prestação jurisdicional mais eficiente.

  1. O Acre continua entre os estados com maior número de casos de violência contra à mulher. O que a sociedade pode esperar do TJAC nos próximos dois anos nesse tema e no combate ao crime organizado?

É um cenário lamentável, mas o TJAC tem sido firme. Através das ações da Presidência junto a Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (COMSIV), o TJAC implementa diversas iniciativas voltadas para a proteção e apoio às vítimas, desde rodas de conversa, fortalecimento da rede de apoio, à campanha de conscientização.O Judiciário acreano tem sido um dos mais ágeis em resposta de medida protetiva, e aceleramos o andamento dos processos relacionados à violência contra a mulher. Temos ainda o atendimento do Centro de Atenção às Vítimas de Crimes e Atos Infracionais (Ceavi) – que está disponível no Fórum Criminal na Cidade da Justiça de Rio Branco. Um local dedicado para a realização da política institucional para acolhimento psicossocial, por meio dos programas Justiça Restaurativa e Fazendo Justiça.