Durante a COP-30, que acontece em Belém, no Pará, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) apresentou o estudo ‘Áreas Protegidas na Amazônia Legal: Um retrato ambiental e estatístico’.
O recorte, apresentado na última quinta-feira (12/11), traz informações inéditas sobre os acreanos que vivem em Unidades de Conservação (UCs) e terras indígenas. Apenas 4,14% dos acreanos residem nessas áreas. Ou seja, 32.059 pessoas. Desse percentual, 72,58% se declaram pardos; 14,54%, branca; preta, 7,04%; amarela 0,19%; e indígena 5,66%. Pessoas indígenas, 6,16%.
Com relação aos serviços de coleta de lixo, abastecimento de água e destinação do esgoto, 29.531 moradores das Unidades não têm acesso a estes serviços.
Na Amazônia Legal, há 1 666 712 pessoas de 15 anos ou mais de idade residentes em Unidades de Conservação, das quais 711 940 são alfabetizadas, isto é, sabiam ler e escrever pelo menos um bilhete simples ou uma lista de compras, no idioma que conheciam, independentemente de estarem ou não frequentando escola e já terem concluído períodos letivos, enquanto 215 557 são analfabetas. A partir desses totais populacionais, verifica-se que a taxa de alfabetização das pessoas residentes em Unidade de Conservação na Amazônia Legal (87,08%) é 4 pontos percentuais inferior à observada no conjunto das Unidades de Conservação no País (91,16%).
