O Acre enfrenta um dos piores cenários de conectividade aérea do Brasil. De acordo com um levantamento divulgado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o Estado ocupa a 26ª posição no ranking nacional, figurando entre as unidades federativas com menor número de voos diretos no país.
Rio Branco mantém voos diretos apenas para Brasília, Manaus e Cuiabá. Outras rotas, voltadas a destinos do Sudeste e Nordeste, funcionam de forma sazonal e não oferecem regularidade.
Essa limitação compromete o turismo, o setor empresarial e a mobilidade da população, que depende de longas conexões e passagens mais caras para chegar a outras regiões.
Segundo a análise, a baixa oferta de rotas é explicada por um conjunto de fatores: distâncias extensas até os grandes centros, demanda reduzida de passageiros e custos operacionais elevados para as companhias aéreas.
O Governo do Acre informou que mantém negociações com empresas aéreas para ampliar a oferta de voos regionais e nacionais. A meta é criar novas ligações com polos econômicos estratégicos, estimulando o turismo, o comércio e a atração de investimentos.
Mesmo com a conectividade limitada, o Estado vem apresentando crescimento gradual no número de passageiros, impulsionado principalmente pelo agronegócio e pelas viagens corporativas.
 
				
