Barreiras sanitárias são reforçadas nas divisas com Rondônia e Amazonas; granjeiros locais adotam medidas preventivas para proteger a produção de ovos
O Instituto de Defesa Animal e Florestal do Acre (IDAF) intensificou a fiscalização no posto da Tucandeira, fronteira com Rondônia, para impedir a entrada da gripe aviária no Estado. A medida ocorre após a confirmação de um surto da doença no município de Montenegro (RS).
Também foi montadas barreiras sanitárias no posto Pica-Pau, na divisa com o Amazonas, e no trevo da Estrada do Pacífico, com o objetivo de controlar o tráfego de produtos hortigranjeiros, considerados sensíveis ao risco de contaminação.
Donos de granjas nos municípios de Brasileia, Epitaciolândia e Senador Guiomard têm tomado medidas adicionais para proteger seus plantéis. Segundo Everton Arruda, coordenador do Programa Estadual de Sanidade Avícola, a preocupação com o avanço da doença levou os produtores a instalar barreiras sanitárias nas próprias propriedades.
“Há um alerta importante para o setor avícola. Um surto no Sul do país acendeu o sinal vermelho também aqui”, afirmou Arruda. Atualmente, há 37 granjas ativas nas cidades de Brasileia e Epitaciolândia, das quais 17 foram inspecionadas na última semana.
O coordenador ainda destacou que os ovos embrionários usados na formação de plantéis no Acre vêm de Rondônia, Minas Gerais e São Paulo, estados que estão fora das áreas com focos da gripe aviária. Já a entrada de produtos do Rio Grande do Sul está proibida por tempo indeterminado.