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Estudo mostra a importância da polinização animal para a atividade agrícola e extrativista do Acre

Estudo mostra a importância da polinização animal para a atividade agrícola e extrativista do Acre

Uso indiscriminado de agrotóxicos coloca em risco a vida de polinizadores como as abelhas e o conhecido ‘mangangá’

A contribuição da polinização animal no valor da produção agrícola/extrativista do Acre em 2023 ficou em 12,33% e 21,81% do total, considerando os valores mínimos e máximos do Indicador de Contribuição dos Polinizadores no Valor da Produção. O valor médio alcançado foi de 17,57%, superando a média nacional de 16,14%.

Os dados fazem parte do estudo “Contribuição dos Polinizadores para as Produções Agrícola e Extrativista do Brasil 1981-2023”, divulgado este mês pelo IBGE (Instituto de Geografia e Estatísticas). A iniciativa investigou a quantidade produzida, a área colhida e o valor da produção de cultivos que possuem diferentes níveis de dependência da ação de polinizadores animais, como abelhas, borboletas, besouros e morcegos, destacando suas variações temporais, regionais e municipais.

Na pesquisa, foram utilizados dados da Produção Agrícola Municipal (PAM) e da Produção da Extração Vegetal e Silvicultura (PEVS).

No Norte, a contribuição dos polinizadores para o valor de produção dos produtos temporários foi ligeiramente superior a 10% nos anos recentes. Já para o valor de produção das culturas permanentes, esse índice supera os 60% desde 2020. O principal produto de cultura temporária foi a soja (dependência Modesta). Em relação às culturas permanentes, açaí (Alta) foi o principal produto dessa categoria de cultivo, sendo os estados do Pará e Amazonas os principais produtores. Café canephora e cacau vieram na sequência, com participação importante na produção agrícola. A dependência da polinização, no extrativismo vegetal, ficou em torno de 80%, sendo açaí (Alta) o principal produto dessa categoria na região.