Uma confusão dentro do Conselho Municipal de Saúde (CMS), em Rio Branco, resultou em acusações mútuas entre a vice-presidente do órgão, Kely Pessoa, e o ativista comunitário Eloiso Ermelindo Oliveira, conhecido como “Sorriso”. O episódio aconteceu na última sexta-feira, 28.
“Eu falei que não queria saber de latido de ninguém. Foi quando ela começou a me deferir socos. Aí eu corri para a sala da presidência. Eu sou deficiente e aposentado, mas isso não impediu que continuassem me agredindo”, relatou Sorriso.
Kely Pessoa negou as acusações e afirmou que Sorriso tem um histórico de agressões verbais contra funcionários do conselho. “Ele não é bem-vindo ao conselho, porque já agrediu verbalmente diversas pessoas e até atirou pedras em um conselheiro. Ele foi expulso do conselho e a entidade, em nome do presidente, insiste em defendê-lo”, declarou.
A vice-presidente relatou que, no dia da confusão, Sorriso começou a hostilizar os conselheiros que assinavam um documento, chamando-os de “covardes” e “traidores”.
“Pedi para ele esperar o presidente sentado e sem agredir ninguém. Ele não obedeceu, entrou em várias salas sem autorização e insistiu em tumultuar o ambiente”, afirmou. Segundo Kely, o ativista seguiu alterado e, ao se virar, acabou empurrando-a. “Foi quando os ânimos se exaltaram”, disse. A vice-presidente declarou que já registrou um boletim de ocorrência e buscará medidas judiciais contra o ativista.
Caio Rodrigues, que também faz parte do CMS, disse que presenciou o ocorrido, e nega as acusações feitas pelo ativista. “Essa notícia que o Sorriso foi agredido no conselho não procede. Eu e o Júnior Evangelista estávamos lá, presentes, quando presenciamos ele xingando a vice-presidente do CMS, dona Kely de “cadela traidora, pedindo toda hora para ela parar de latir. São vários relatos contra o Sorriso, que já jogou até pedra em conselheiros”, frisou.