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Educação não aceita proposta do governo de recompor a tabela em três parcelas e propõe duas para evitar uma greve, diz sindicalista

Educação não aceita proposta do governo de recompor a tabela em três parcelas e propõe duas para evitar uma greve, diz sindicalista

A professora Rosana Nascimento, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Acre (Sinteac) disse que os professores não vão aceitar a proposta feita pelo governador Gladson Cameli, de recompor a tabela em três parcelas. O Sindicato apresentou uma contraproposta para ser reajustada em duas parcelas. Uma em agosto deste ano e outra em fevereiro de 2025.

“O nosso movimento foi pela reestruturação da nossa tabela, que destruíram, é a volta dos nossos 10% da referência. O governo tinha encaminhado devolver em três parcelas: 2024, 2025 e 2026. Consideramos que é um espaço muito grande porque quando tiraram foi de uma vez. Mesmo assim, a nossa categoria está sendo generosa e está propondo ser de duas vezes. Uma agora no mês de agosto de 2024 e fevereiro de 2025. Poderíamos ficar ao pé de querer tudo de uma vez, mas nós estamos na mesa de negociação, dialogando e não estamos fazendo com radicalidade”, disse a sindicalista.

Ainda segundo Rosana Nascimento, os trabalhadores amargaram perdas com a mudança radical da tabela. Há professores que perderam até R$ 80 mil ao longo dos últimos dois anos quando a referência foi alterada em 2021, na Assembleia, com votos da maioria dos deputados à época.

“O que nós queremos é que o governo faça justiça com a Educação porque ele só fez essa desestruturação na carreira da Educação. Os professores, servidores, aposentados, nós perdemos de R$ 5 mil a R$ 80 mil nestes dois anos da desestruturação da nossa tabela. Nós queremos a recomposição da nossa tabela e não vamos abrir mão. Estamos determinados que, se não voltar, pode até ter uma greve”, afirmou Rosana.