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“É inadmissível qualquer tipo de crime que seja originado pelo preconceito”, diz promotor ao defender criação de delegacia

“É inadmissível qualquer tipo de crime que seja originado pelo preconceito”, diz promotor ao defender criação de delegacia

Diante do crescente número de relatos de intolerância religiosa, homofobia, injúria racial, preconceito em razão de aporofobia, ou seja, aversão à pessoa pobre, o promotor de Justiça do Ministério Público do Acre (MPAC), da Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, Thalles Ferreira Costa, instaurou procedimento administrativo com o objetivo de impulsionar o Estado do Acre a criar uma delegacia especializada no combate a estes crimes.

A Polícia Civil do Acre, por meio do delegado-geral Henrique Maciel, tem 15 dias para informar se há algum planejamento em andamento para criação da delegacia. Thalles Costa também questionou a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), se há na Comissão de Direitos Humanos, algum projeto de lei que vise a criação desse espaço especializado.

Por último, ele questiona ao secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Américo Gaia, se há providências sendo adotadas neste sentido, ou seja, de instalação da delegacia.

“Considerando que é muito importante um órgão policial com atribuições especializadas e, quando nos referimos aos crimes de intolerância, ainda mais, porque é preciso que os fatos sejam denunciados, que as pessoas sejam responsabilizadas criminalmente para que se não há uma mudança ‘voluntária” da sociedade, que haja a mão pesada do Estado, na aplicação da lei penal, como forma “pedagógica” de mudança de conduta, porque é inadmissível qualquer tipo de crime que seja originado pelo preconceito. Somado ao que se disse, há a prevenção da ocorrência de crimes mais graves, como um homicídio, quando se combate os crimes de intolerância”, diz o promotor.