Dados divulgados pelo Mapbiomas, reunidos no Relatório Anual do Desmatamento, mostram que em 2024, a área desmatada foi de 4,30 hectares, por hora. Por dia, esse número chega a 103,27 hectares. A quantidade de hectares é maior que em Rondônia, que desmatou 2,36, por hora, e 56,60 por dia, no ano passado.
Os estados com maior desmate, por hora, são: Maranhão, com 24,92 hectares; Pará, 17,92 hectares; Tocantins, 17,50; Piauí, 16,31; Bahia 15,22; e Mato Grosso, com 10,57 hectares.
Espírito e Santo e São Paulo registram as menores áreas de desmate, por hora, 0,02 cada.
Pelo sexto ano consecutivo, todos os estados e o Distrito Federal tiveram alertas de desmatamento detectados. Os cinco estados com maior número de alertas de desmatamento em 2024 (Pará, Acre, Bahia, Ceará e Amazonas) representam mais de 60% de todos os alertas detectados no ano, que equivalem a 36% da área desmatada no Brasil. O Acre, por exemplo, ficou em segundo no ranking com maior número de alertas: foram 7.579. Um aumento de 15,3% em 2024, com relação a 2023.
Ao analisar os dados de hectares desmatadas em 2024, o Acre registrou um aumento de 31,3% em 2024, com relação a 2023. Enquanto que no ano passado, o estado desmatou 37.693 hectares, em 2023 a área desmatada foi de 28.707 hectares. O estado ocupa a 13º lugar no ranking do desmatamento.
No último ano do governo do presidente Jair Bolsonaro, o desmatamento na Amazônia acreana alcançou o maior número: 94.692 hectares foram de florestas foram ao chão. Em 2021 (75.752 hect.); 2020 (58.058) e 2019 (57.238).