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De São Paulo para o Acre, solo de dança para todos os órgãos que por vez “eu” não tenho de Tadzio Veiga

De São Paulo para o Acre, solo de dança para todos os órgãos que por vez “eu” não tenho de Tadzio Veiga

O solo de dança Para todos os órgãos que por vezes “eu” não tenho é o primeiro trabalho solo de Tadzio Veiga, diretor e coreógrafo do Teatro da Matilha (SP). O trabalho busca exercitar um conceito que por vezes é revisitado na pesquisa em artes, teatro ou dança, que tem sua intitulação com o poeta francês Antonin Artaud em 1947 e desenvolvimento filosófico com Gilles Deleuze e Félix Guattari, também franceses, a partir de 1972. Trata-se do “corpo sem órgãos”, uma espécie de experiência de corpo e de vida que se realiza fora das determinações hegemônicas e totalizadoras, o que também significa que estará sempre em relação com essas determinações.

Passado tanto tempo, também em outro lugar e com outras forças envolvidas em nossas vidas, talvez valha revisitar o conceito, bem como se apropriar dele para lidar com a dança e a ironia que pode ser habitada por aqui. Ao invés de festejar um corpo fora do biopoder, experimentar improvisar alguma dança, alguma respiração e algum tempo nos estratos que definem nossas fragilidades e forças.

O solo estreou no Festival de Inverno de Ouro Preto (Ouro Preto - MG, 2023) e teve uma apresentação na FUNARTE de Belo Horizonte (2024).

SINOPSE: Se é em movimento que podemos, supostamente, desorganizar o corpo a ponto de voltarmos ao momento em que tudo está misturado, em que ainda não se definiram os limites entre uma coisa ou outra, será também em movimento que poderemos homenagear um ou outro órgão. Isso não significa que os órgãos merecem homenagens… Mas ainda assim é o que vai acontecer.

DATA: 13 de Abril

LOCAL: Sesc Centro

Horário: 19h30

Ingressos: 20 inteira | 10 meia

Vendas: Teatro Candeeiro (instagram)  ou (68) 99229-8226 (Whatsapp)

FICHA TÉCNICA:

Concepção e performance: Tadzio Veiga

Música: ViniTheKid

Luz e operação: Jaqueline Chagas

Agradecimento: Teatro da Matilha

Artes gráficas: Bruno Moraes 

Produção: Teatro Candeeiro e Cia Cata Ventos de Cultura

Apoio: Sesc Acre e Fecomércio 

Tadzio Veiga é diretor, coreógrafo, dançarino, ator e pesquisador. Mestrando em Artes Cênicas pelo PPGAC da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), onde investiga acontecimentos de corpo, de cena e de movimento em relação com a vida, a morte e ambiguidades adjacentes, a partir das investigações de Antonin Artaud e Hijikata Tatsumi, aliadas às filosofias de Gilles Deleuze, Félix Guattari e Uno Kuniichi. Diretor e coreógrafo do Teatro da  Matilha,  amontoado  de  dança-teatro  e  linguagem  performativa, por realizou os experimentos-espetáculos "Rito qualquer para qualquer coisa" (2023), "Foda-se eu" (2023) e "Dissolução festiva: geração z" (2019),  e  do  Teatro  da  Destruição, núcleo  de  experimentação  com  recorte  da  destruição  no  sentido  literal. Tadzio também atua como ator-performer e na concepção de objetos de cena no espetáculo “História do Olho - um conto de fadas pornô-noir”, com direção de Janaina Leite, estreia na MITsp 2022, com temporada no TUSP e apresentações no festival Adelante, de Heidelberg, Alemanha.  Também realiza ações formativas como oficinas, cursos e residências nas áreas da dança, da performance, do teatro e da filosofia. Tadzio busca,  em  seus trabalhos, aglutinar e justapor universos, unidades de referência e práticas supostamente incompatíveis. 

SOLO TADZIO 2