Os conflitos na Amazônia acreana não se resumem a apenas pela posse da terra, mas o acesso à água também foi documentado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT). É o que mostra o relatório Conflitos no Campo – Brasil 2024, divulgado este mês. No Acre, três casos de conflitos por água foram confirmados, atingindo um total de 627 famílias.
Os conflitos estão situados em Acrelândia, na Comunidade Granadinha. Os moradores denunciam a contaminação dos mananciais por agrotóxicos. São 64 famílias atingidas pela situação. Os registros foram feitos em abril de 2024.
Outra ocorrência registrada foi datada em setembro de 2024 e abrange 521 famílias da Colônia de Pescadores Z-1, em Cruzeiro do Sul. Lá o problema é o não cumprimento de procedimentos legais.
Rio Branco também registra conflitos pela água. No Seringal São Bernardo, que também tem conflitos pela posse da terra, 42 famílias luta pelo acesso ao líquido. As fontes de água sofreram destruição ou foram poluídas por outros agentes, como fazendeiros.