O número de pessoas que vivem de aluguel no Acre aumentou consideravelmente nos últimos anos. De acordo com o Censo Demográfico de 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 36 mil acreanos residem em imóveis alugados, o que representa 13,9% dos 319 mil domicílios existentes no Estado.
O percentual é 44,4% maior que o registrado no Censo de 2010, refletindo o encarecimento do acesso à moradia própria e o avanço da urbanização.
O levantamento mostra que 91,4% dos lares acreanos são casas e 6% são apartamentos. Dos 318,7 mil domicílios particulares permanentes identificados, quase todos foram construídos exclusivamente para fins de habitação.
A Capital concentra mais de 40% da população do Estado e o maior número de moradias. O município de Cruzeiro do Sul, no Vale do Juruá, aparece em segundo lugar, com cerca de 11% dos moradores.
Entre os bairros mais populosos de Rio Branco estão Estação Experimental, Bosque e Calafate (no Primeiro Distrito) e Belo Jardim, Cidade do Povo e Vila Acre (no Segundo Distrito).
Rio Branco tem densidade demográfica de 41,2 habitantes por quilômetro quadrado e média de 2,9 moradores por residência, segundo o IBGE. O município ocupa uma área territorial de 8.835 km² e abriga aproximadamente 387,8 mil pessoas.
A Secretaria Estadual de Habitação e Urbanismo (Sehurb) anunciou que deve entregar, ainda este mês, 383 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida, das 3.573 contratadas no Estado.
As moradias serão destinadas a famílias que vivem em áreas de risco ou de alagação. Atualmente, 26.716 acreanos estão cadastrados no Sistema de Habitação (Sishabi), plataforma digital usada para participar dos sorteios de novas unidades.
Outras 500 casas populares estão em construção na Cidade do Povo, no Segundo Distrito da capital, além de 416 apartamentos nos bairros Calafate e Irineu Serra. Todas serão destinadas a famílias em situação de vulnerabilidade social.
 
				
