Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que 335.821 acreanos, com idades de 10 anos ou mais, viviam em união conjugal, em 2022. As informações fazem parte do Censo. As informações foram divulgadas hoje (4/11).
Desse número, 58.565 eram casados no civil e no religioso. O número daqueles casados apenas no civil é considerável: 93.119. Já, os casados apenas no religioso são: 12.567 pessoas. O número de pessoas vivendo “juntas”, ou seja, união consensual, lidera no Acre: 171.531 pessoas.
O IBGE revela que das 171.531 pessoas que ‘vivem juntas’, a maioria é católica: 76.991. Já, os evangélicos são 63.085. Espíritas, 822 pessoas. Os que são da umbanda ou do candomblé, chega a 336 pessoas vivendo em união consensual. Tradições indígenas (106), outras religiosidades (5.123). Não sabe (9) e não declararam, 221 pessoas. Outro grande grupo é formado por àqueles que afirmam não ter religião. São 24.838 pessoas.
No Brasil, os dados são semelhantes. Mais da metade (51,3%) da população de 10 anos ou mais do país vivia em união conjugal, o que representa 90,3 milhões pessoas. Pela primeira vez, o tipo de união mais frequente foi a união consensual (38,9%), que ultrapassou o casamento civil e religioso (37,9%). Em relação a 2000, houve crescimento dos casamentos somente no civil e das uniões consensuais. Por outro lado, caíram os percentuais das pessoas unidas pelo casamento civil e religioso (de 49,4% em 2000 para 37,9% em 2022) e unidas apenas no religioso (de 4,4% para 2,6%).