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“Até onde vai esse preconceito?”: ativista denuncia discriminação na adoção de gatos em Rio Branco

“Até onde vai esse preconceito?”: ativista denuncia discriminação na adoção de gatos em Rio Branco

A ativista da causa animal Fernanda Evelyn, conhecida nas redes sociais como @fernanda_amoranimal, usou seu perfil para fazer um desabafo sobre o preconceito na adoção de gatos, principalmente pretos e rajados. Segundo ela, esses felinos são sempre os últimos a encontrar um lar, não por falta de carinho ou companheirismo, mas por uma visão equivocada de beleza.

“Até onde vai esse preconceito? Gatinhos pretos e rajadinhos são sempre os últimos a serem escolhidos. Não é porque são menos carinhosos ou menos brincalhões, mas porque ainda existe a ideia errada de que só os de cor clara são ‘bonitos’ ou ‘valiosos’”, escreveu Fernanda.

Ela destacou que “cada vida importa” e que a cor do pelo não define amor, fidelidade ou companheirismo. “Todos merecem a mesma chance de ter um lar, carinho e uma família. O valor de uma vida não está na aparência”, reforçou.

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A denúncia surgiu após trocas de mensagens com interessados em adoção, nas quais algumas pessoas afirmaram preferir apenas gatos brancos ou de pelagem clara, rejeitando os considerados “comuns”.

Em um dos diálogos, uma pretendente chegou a dizer: “Eu não gosto. Acho tão comum vira-lata, sabe? Quando tiver gato branco ou daqueles siameses me fala, eu quero, tá? Desse cor não acho bonito não.”

O relato viralizou e abriu espaço para uma reflexão sobre como o preconceito estético também afeta os animais, dificultando ainda mais a adoção.
De acordo com protetores, esse comportamento não é isolado: superstições e padrões de aparência continuam sendo obstáculos para que milhares de animais abandonados encontrem um lar.

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