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Após mais de um mês internada em BH, Aurora Maria, bebê vítima de queimaduras em maternidade, retorna ao Acre

Após mais de um mês internada em BH, Aurora Maria, bebê vítima de queimaduras em maternidade, retorna ao Acre

Após mais de 40 dias de internação no Centro de Tratamento de Queimaduras (CTQ) do Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, a pequena Aurora Maria Oliveira Mesquita, recém-nascida que sofreu queimaduras graves durante um banho na maternidade Irmã Maria Inete, em Cruzeiro do Sul (AC), está de volta ao estado. Ela desembarcou com a família no Aeroporto de Cruzeiro do Sul nesta quarta-feira, 6.

O caso ganhou repercussão nacional em junho e gerou forte comoção. Aurora sofreu queimaduras de segundo e terceiro graus, um dia após nascer, supostamente causadas pela água quente utilizada durante o banho realizado por uma técnica de enfermagem. A gravidade dos ferimentos exigiu transferência da bebê de Cruzeiro do Sul para Rio Branco e, posteriormente, para Belo Horizonte, onde recebeu tratamento especializado.

Em publicação nas redes sociais, o pai da criança, Marcos Oliveira, celebrou o retorno da filha e agradeceu o apoio que a família recebeu durante o período delicado. “Agradecemos a Deus por todas as orações e pelo carinho de todos que nos apoiaram. Que a alegria da recuperação da minha filha traga esperança e paz aos nossos corações”, escreveu emocionado.

Durante a internação, exames médicos descartaram a hipótese inicial levantada pela Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), de que Aurora teria uma doença congênita rara, como epidermólise bolhosa. A confirmação final foi de que as lesões eram, de fato, queimaduras térmicas.

Desde o ocorrido, o pai da bebê registrou um boletim de ocorrência, e a técnica de enfermagem responsável pelo procedimento foi afastada das funções e está respondendo a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD). O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil, pelo Ministério Público do Acre (MPAC), pela Sesacre e pelo Conselho Regional de Enfermagem (Coren-AC), que apuram as responsabilidades e eventuais falhas no protocolo de atendimento da maternidade.