O movimento intenso no Cemitério São João Batista, em Rio Branco, neste domingo, 2, Dia de Finados, não trouxe apenas lembranças e homenagens. Para muitos ambulantes, a data também significou oportunidade de reforçar a renda. A vendedora Cristiane Oliveira, que trabalha de forma autônoma, celebrou as boas vendas ao longo da manhã.
“Amigo, tá ótimo. Pra mim não tem dia ruim, só quando eu não venho. Vendi tudo, tudo. Graças a Deus, já tô na terceira viagem”, contou entusiasmada Cristiane, enquanto preparava mais uma térmica cheia de suco para atender o público que se deslocava entre os túmulos.

Segundo ela, o movimento começou cedo. “Cheguei 8 horas e vou ficar até as 17. Só aqui mesmo, porque tá dando lucro”, disse. A vendedora explica que as datas comemorativas, como o Dia de Finados, são importantes para quem vive do comércio informal.
Ambulante há vários anos, Cristiane se orgulha de sustentar a casa com as vendas do dia a dia. “Eu sou ambulante. Vendo tudo: chiclete, Halls, jujuba, o que tiver. Eu não sei trabalhar pros outros. Hoje eu trabalho pra mim, graças a Deus”, afirmou.
Enquanto o sol de novembro castigava o pátio do cemitério, Cristiane seguia com o sorriso no rosto e a garrafa térmica nas mãos. “O sustento da casa é através do suco, da venda das águas, dos doces. O que tiver, a gente vende”, resume a vendedora, que transformou mais um Dia de Finados em um dia de lucro.
