O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Acre (Sinjac) divulgou, nesta terça-feira (29), uma nota de repúdio contra o cerceamento ao trabalho da imprensa ocorrido durante a Expoacre 2025. O episódio aconteceu na noite de segunda-feira (28), quando profissionais da comunicação foram impedidos de entrevistar a dupla sertaneja Zezé Di Camargo & Luciano, apesar de estarem devidamente credenciados para cobrir o evento.
De acordo com o sindicato, a atitude representa uma violação grave à liberdade de imprensa e ao direito à informação, princípios assegurados pela Constituição Federal. O acesso aos artistas, em um momento anunciado como coletiva aberta à imprensa, foi restringido a apenas alguns veículos de comunicação, deixando de fora profissionais que seguiram todos os trâmites de credenciamento junto à organização da feira.
Na nota, assinada pelo presidente da entidade, Luiz Cordeiro, o Sinjac afirma que “não compactua com nenhum tipo de censura, intimidação ou restrição ao exercício livre e digno do jornalismo”. A diretoria do sindicato classificou o ocorrido como um “grave retrocesso democrático” e uma afronta não apenas aos jornalistas prejudicados, mas a toda a sociedade acreana.
A Expoacre, por ser um evento de caráter público e financiado com recursos públicos, deve prezar pela transparência, pela igualdade de acesso e pelo respeito aos profissionais da imprensa que atuam em prol do interesse coletivo.