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Servidor público cedido ao TCE/AC é preso quando chegava ao trabalho; presidente da Corte de Contas afirma que não tinha conhecimento da condenação

Servidor público cedido ao TCE/AC é preso quando chegava ao trabalho; presidente da Corte de Contas afirma que não tinha conhecimento da condenação

“O TCE/AC manifesta profunda indignação diante do crime cometido e se solidariza integralmente com a vítima e seus familiares, repudiando de forma veemente qualquer ato de violência. Não compactuamos, em hipótese alguma, com condutas que atentem contra a dignidade humana. Confiamos que a Justiça será firme e rigorosa na responsabilização, para que prevaleça o direito e a verdade”, diz Dulce Benício, presidente do TCE do Acre.

O Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE) se manifestou acerca da prisão do servidor público M. D. S., 60 anos. Ele foi preso na manhã de hoje (1/9) na sede da Corte de Contas quando chegava para mais um dia de expediente. Pesa contra ele uma condenação por estupro de vulnerável. Silva teria estuprado a enteada, uma criança de 9 anos, na época dos fatos.

Em nota, a conselheira Dulce Benício, presidente do TCE/AC, explicou que não tinha conhecimento dos fatos, isso porque o processo corria em segredo de Justiça. M.D.S é servidor da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, mas estava cedido ao Tribunal desde 2010. Ele atuava como motorista.

“O Tribunal de Contas do Estado do Acre esclarece que o servidor público, funcionário da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, encontrava-se cedido à Corte de Contas, onde atuava como motorista há mais de 10 anos. Por se tratar de processo que corria em sigilo e de natureza pessoal, o Tribunal não tinha conhecimento prévio dos fatos”, explica a conselheira.

Em outro trecho da nota, ela afirma: “o TCE/AC manifesta profunda indignação diante do crime cometido e se solidariza integralmente com a vítima e seus familiares, repudiando de forma veemente qualquer ato de violência. Não compactuamos, em hipótese alguma, com condutas que atentem contra a dignidade humana. Confiamos que a Justiça será firme e rigorosa na responsabilização, para que prevaleça o direito e a verdade”.

O servidor foi condenado a 33 anos e quatro meses de prisão. Ele era investigado desde 2023.