Em alusão à Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla 2025, a Apae Rio Branco promoveu na quarta-feira, 27, uma roda de conversa sobre a importância do trabalho para pessoas com deficiência (PCDs) e seus familiares. O encontro reuniu alunos, professores, familiares, representantes de empresas parceiras — como Mercale, Arasuper e Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) — além de autoridades e profissionais da instituição.
O evento fez parte da programação nacional, realizada de 21 a 28 de agosto, que neste ano teve como tema: “Deficiência não define. Oportunidade transforma. Inclua nossa voz!”.
A roda de conversa contou com a participação do advogado Antônio Jorge Felipe de Melo, assessor jurídico da Apae Rio Branco e integrante da equipe de Inclusão no Mercado de Trabalho da instituição, além da assistente social Fabiola Freitas, da psicóloga Natália Albuquerque, de professores e alunos, e do vice-presidente da Apae Rio Branco, Bady Barroso da Costa.
Para Fabiola Freitas, a inserção profissional é um dos principais caminhos para quebrar barreiras sociais e promover a autonomia dos PCDs. “O trabalho não representa apenas renda, mas também dignidade, pertencimento e reconhecimento. É fundamental que empresas abram suas portas e compreendam que inclusão é um processo que beneficia a todos. Atualmente, 13 estudantes da Apae estão empregados em nossa cidade”, destacou.
O vice-presidente da Apae na Capital, reforçou a importância da parceria entre famílias, instituições e empregadores para a construção de oportunidades reais. “Nossa missão é mostrar que cada pessoa tem potencialidades únicas. Quando o mercado de trabalho acolhe, ele não só cumpre uma obrigação legal, mas exerce um papel humano essencial na transformação de vidas”, afirmou Bady.
Durante a roda de conversa, representantes das empresas presentes ressaltaram o compromisso em continuar ampliando a contratação de pessoas com deficiência e em investir em práticas inclusivas dentro do ambiente laboral. “A ação reforça o papel da Apae Rio Branco como articuladora de iniciativas que buscam fortalecer a cidadania, a igualdade de oportunidades e a valorização das pessoas com deficiência na sociedade acreana”, concluiu o advogado da entidade, Jorge Felipe.