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Quase 2 mil condutores do Acre recusaram o teste do bafômetro previsto pela Lei Seca; Rio Branco registrou 13 mil infrações por direção e uso do álcool

Quase 2 mil condutores do Acre recusaram o teste do bafômetro previsto pela Lei Seca; Rio Branco registrou 13 mil infrações por direção e uso do álcool

O estado do Acre registrou 1.680 recusa em realizar o teste do bafômetro nos últimos 17 anos. É o que mostra um estudo elaborado pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) divulgado este mês para destacar a sanção da Lei Seca em 2008. Rondônia registrou 2.529 recusas ao teste. Já o Amazonas, 4.357.

São Paulo lidera, com 696.378 registros, seguido pelo Distrito Federal com 163.894, Rio de Janeiro com 153.616, Rio Grande do Sul com 118.605 mil, Santa Catarina com 118.149 e, finalmente, Minas Gerais com 109.337 registros.

“A recusa ao teste do bafômetro pode ser influenciada pelo conhecimento das consequências legais, onde motoristas em estados como São Paulo e Distrito Federal estão mais informados sobre seus direitos e possíveis penalidades, optando por recusar o teste. Em contraste, a fiscalização mais intensiva em estados do Sul e Sudeste pode resultar em mais testes administrados e, consequentemente, mais recusas registradas”, mencionam os pesquisadores.

Com relação às infrações de trânsito nas capitais por dirigir sob efeito de álcool, Rio Branco registrou 13 mil casos. A capital acreana ficou à frente de grandes centros como João Pessoa, na Paraíba, com 12 mil casos; Belém, no Pará, com 3 mil infrações; Palmas, no Tocantins, e Teresina, no Piauí, com 2 mil infrações, cada. Rio Branco também lidera à frente de Maceió, capital de Alagoas, cidade litorânea, com 8 mil infrações, e Boa Vista, capital de Roraima, com 5 mil casos.

“Ao debruçar-se sobre os perfis dos condutores multados, constatou-se que a maioria são homens com idade média de 39 anos e, em uma comparação por sexo, verificou-se que os homens têm 42% menos probabilidade de se recusar a realizar o teste do bafômetro em comparação às mulheres, no entanto, os homens representam mais de 90% do total de infratores. Esses dados evidenciam uma tendência preocupante de aumento nas infrações relacionadas à recusa do teste do bafômetro, sugerindo uma possível resistência dos condutores em se submeterem à fiscalização. Além disso, a predominância de homens entre os infratores, mesmo com menor taxa de recusa ao teste, aponta para a necessidade de políticas mais eficazes de educação e fiscalização voltadas para este grupo”, pontua o estudo.