Nos finais de semana, a cheia do Rio Acre tem transformado o cenário do Centro de Rio Branco, atraindo moradores e turistas para o Calçadão da Gameleira. Entre os atrativos, os jet skis chamam atenção ao cruzar as águas do principal manancial da capital. No entanto, surge uma questão: será que todos os condutores possuem a habilitação exigida para pilotar essas embarcações?
Para conduzir um jet ski no Brasil, é necessário possuir a Carteira de Habilitação de Motonauta (MTA), documento emitido pela Marinha do Brasil. O processo exige que o interessado cumpra alguns requisitos, como:
- Ter mais de 18 anos;
• Realizar um curso prático de pelo menos três horas;
• Pagar a taxa e se inscrever na prova da Capitania dos Portos;
• Apresentar um laudo médico que comprove aptidão física e mental;
• Entregar documentos pessoais, como RG, CPF e comprovante de residência.
A carteira tem validade de 10 anos, sendo reduzida para 5 anos para pessoas acima de 65 anos.
A fiscalização do uso de jet skis e outras embarcações cabe às Capitanias dos Portos, presentes nos Estados litorâneos. Nos rios e lagos do interior do país, o controle pode ser mais flexível, o que levanta preocupações quanto à regularização dos condutores.
Pilotar jet ski sem habilitação pode resultar em multas que variam de R$ 40 a R$ 2.200, dependendo da infração. Além disso, a imprudência pode representar riscos tanto para os próprios condutores quanto para banhistas e embarcações menores.
Com o aumento do tráfego de jet skis no Rio Acre, a população se perguntam: será que a fiscalização está sendo suficiente para garantir que todos os condutores estejam devidamente habilitados? A cena pode ser um espetáculo para quem observa da margem, mas a segurança deve vir sempre em primeiro lugar.