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Moradores da Baixada da Sobral pedem apoio dos vereadores para que o Centro Pop não seja transferido para o Castelo Branco

Moradores da Baixada da Sobral pedem apoio dos vereadores para que o Centro Pop não seja transferido para o Castelo Branco

Moradores dos bairros Castelo Branco, Volta Seca, Sobral, Ayrton Sena, João Eduardo e demais regiões da Baixada da Sobral estiveram na sessão da Câmara de Rio Branco, na sessão desta terça-feira, 20, para pedir apoio dos vereadores para que o Centro Pop não seja transferido para o bairro Castelo Branco, como foi determinado pela gestão municipal.

Segundo Edmilson Soares, presidente do bairro Volta Seca, a comunidade tem se mobilizado constantemente, fechando vias como na ladeira do “Bola Preta” e Rio de Janeiro, na tentativa de chamar a atenção dos vereadores e do prefeito.

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“A nossa intenção aqui é chamar a atenção dos nossos vereadores. A gente pediu o apoio deles, porque estamos cansados de fazer movimento. E o nosso prefeito não manda nenhum representante para conversar com a comunidade. Parece que a gente não existe”, afirmou.

A decisão judicial determinou um prazo de 15 dias para a retirada do Centro Pop do centro da cidade, mas não estipulou sua transferência para a Baixada da Sobral. A mudança para o Castelo Branco foi uma escolha da Prefeitura e do secretário da Sasdh, João Marcos Luz, o que gerou revolta na população. Moradores afirmam que não foram consultados e que enfrentam dificuldades para obter diálogo com a gestão municipal.

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Evanira Carlos, professora da Ufac e moradora do Castelo Branco há 40 anos, destacou que os moradores esperam sensibilizar os vereadores, que foram eleitos para representá-los. “Nós votamos neles para que nos defendam. Então esse é o momento de vermos o retorno”, declarou.

O morador do Preventório, Aldenir Rodrigues, reforçou o clamor da comunidade contra a decisão da prefeitura, considerando a falta de infraestrutura do bairro para receber o Centro Pop. “Nós já temos muitos problemas, e colocar mais essa carga sobre nossa região é inviável. O centro da cidade já não suporta, como o nosso bairro conseguirá?”, questionou.