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Café Sem Açúcar | Com Dora Monteiro

Os segredos do tarô e da boa lábia da cartomante que cuida do vereador que pula a cerca com novinhas

Os segredos do tarô e da boa lábia da cartomante que cuida do vereador que pula a cerca com novinhas

Na Câmara, ele discursa como um modelo de moral e bons costumes. Mas fora dela, o moço parece ter mais fé em tarô do que em camisinha.

Famoso por se encantar com mocinhas cheias de juventude, e digamos, pouca noção, o vereador costuma esquecer que prazeres momentâneos podem ter consequências duradouras e dor de cabeça pro resto da vida.

Para evitar surpresas desse tipo, ele conta com a ajuda de uma vidente de confiança, que recebe visitas discretas sempre que surge um “descuido”. Ali, entre incensos e previsões, as meninas ganham conselhos que nada têm a ver com astrologia e tudo a ver com evitar escândalos familiares. Tudo em nome da moral e dos bons costumes.

Amém, aleluia, irmão!

E não é que aquele senador- um dos mais fervorosos da ala radical do bolsonarismo, reapareceu em evento religioso entoando os já desgastados discursos sobre família e bons costumes?

Só esqueceu de explicar o que o motivou a abandonar a esposa e parceira de vida logo após conquistar a cobiçada cadeira no Senado. Coerência, pelo visto, não faz parte do pacote moral do dito cujo.

Secretário, Alysson, educação é conversa, visse?

Vice-prefeito e secretário, Alysson Lins parece ter alergia a um dos pilares da boa gestão que é o diálogo.

Não atende telefone, não responde mensagem, e não manda nem aquele famoso “te retorno depois". Será que tá achando que a gestão se resolve só no gabinete com ar-condicionado?

Enquanto isso, Rayane Bandeira, a versátil da Educação municipal, já virou uma espécie de “faz-tudo”. A moça é ligeira, cuida de tudo, passa informações pra quem não deve, vigia e breca o acesso de aliados do chefe, ignora chamadas urgentes de telefone, preenche vagas de monitoras de escolas, e pelo andar da carruagem, já tá resolvendo até pendência do Esporte.

Misericórdia, Alysson, meu filho, se não tá disposto a ouvir, será que a pasta da educação é mesmo o seu lugar? Porque, do jeito que tá, além de não ajudar, parece que tá atrapalhando!

Visita com tapete de madeira

O prefeito Tião Bocalom apareceu no galpão do 1001 Dignidades acompanhado de três fiéis escudeiros. Os vereadores João Paulo, Mustafá e o presidente da Câmara, Joabe Lira.

A comitiva saiu encantada com o que viu, ou com o que não viu. Enquanto isso, a madeira empilhada segue esperando virar casa. E o povo também.

1001 elogios para um projeto caduco

Na visita, os elogios ao projeto 1001 Dignidades foram tantos que parecia inauguração de condomínio. João Paulo falou em “hombridade”, Mustafá viu “dignidade” e Joabe Lira, como sempre, achou tudo lindo. O curioso é que as casas mesmo, ninguém viu. A promessa já caminha para virar peça de museu… de boas intenções.

Bocalom disse que o projeto já é um sucesso. Só não explicou pra quem. Enquanto a madeira processada é apresentada como troféu, muitas famílias seguem vivendo de esperança.

Será que essas tábuas resistem mais do que o entusiasmo da comitiva? Ou vão apodrecer antes mesmo do primeiro telhado?

Sula Ximenes em ritmo acelerado

Se tem alguém que não conhece a palavra “parada” é a presidente do Deracre, Sula Ximenes. A loira virou praticamente um trator humano, indo e vindo sem descanso para garantir que o cronograma de obras do governador Gladson Cameli seja cumprido à risca.

A principal joia da vez é a tão sonhada ponte da Sibéria, em Xapuri, que deverá ser entregue em setembro. É o tipo de obra que não precisa de legenda, fala por si só.

Produtores rurais da região já tratam a ponte como o futuro corredor dos seus sonhos, ou dos alimentos que produzem e que finalmente terão como escoar com mais agilidade.