Em entrevista durante a festa de confraternização do portal Notícias da Hora, o ex-governador e ex-senador Jorge Viana (PT) afirmou que deve aceitar o convite para disputar o Senado nas eleições de 2026. Jorge participou ativamente das articulações nacionais e estaduais no último período, avaliou o cenário político do PT, comentou os rumos da oposição local e defendeu uma renovação na representação acreana em Brasília.
Yawanawood e outros espetáculos da vida pública
Se Hollywood está em crise, calma! O Acre resolveu criar sua própria filial amazônica — a Yawanawood, um verdadeiro celeiro de atores em plena selva, como pode ser visto no filme Perrengue Fashion. A comédia, que estreou dia 8 de novembro nos cinemas e no fim do mês no Prime Vídeo, já beliscou mais de R$ 6,1 milhões e 300 mil almas pagantes, garantindo um honroso quarto lugar no ranking nacional de 2025. Nada mal para uma comédia que mistura ayahuasca fake, selfie com espírito da floresta e Ingrid Guimarães perdida no mato atrás do filho.
Bocalom e seus trenós, agora com ônibus
Enquanto os Yawanawa brilham nas telas, em Rio Branco o que brilha mesmo são as luzes de Natal da Praça da Revolução, que o prefeito Tião Bocalom promete inaugurar sábado com todo o esplendor possível, um espetáculo “para todos os credos”, porque Papai Noel, como se sabe, sempre foi ecumênico.
Catraca livre, um presente bem da hora
Para garantir que o povo chegue ao show de luzes sem precisar vender o 13º para pagar a passagem, o vereador Samir Bestene pediu à RBTrans que repita a proeza de 2023: ônibus grátis durante todo o mês de dezembro. Uma ideia democrática, popular e, claro, rendosa para o futuro político do prefeito.
Florestania: antes do PT, antes do meme, antes de virar bandeira
No podcast Papo no Seringal, o jornalista Antônio “Toinho” Alves resolveu abrir o livro-razão da memória e lembrou que a famosa florestania, tão usada pelos governos petistas do Acre entre 1999 e 2028, não foi invenção dos padrinhos do “modo petista de governar”. Segundo Toinho, o termo nasceu em 1991, num congresso de jornalismo em Belém, muito antes de virar conceito oficial, slogan de campanha, vitrine internacional e — claro — motivo de guerra entre militâncias.
BR-364: o eterno filme de terror
E enquanto debatemos cinema, luzes natalinas e filosofia amazônica, a BR-364 segue fazendo suas próprias estreias trágicas. Depois do ônibus da Trans Acreana tombar na terça (2), foi a vez de um caminhão madeireiro virar acrobata involuntário no km 22. O DNIT, como sempre, garante estar “monitorando”. Resta saber se monitora a rodovia ou só os boletins de ocorrência.
O “empresário da receita” e o consultório que não convence ninguém
Tem profissional que se esforça tanto pra parecer grande que acaba ficando pequeno. Nosso conhecido “médico dos cabelos de fogo” — aquele mesmo que ralou anos na Bolívia, penou no Revalida e começou humilde — agora resolveu reinventar o próprio título: diz que hoje é empresário.
E empresário dos bons, viu? Daqueles que, quando alguém liga pedindo uma simples receita para a filha — uma criança autista, detalhe importante — solta sem piscar:
“Eu sou empresário. Uma receita minha custa 150 reais.”
Sem consulta. Só a receita. Um verdadeiro modelo de negócio.
E sobre o consultório “bem montado” que ele vive anunciando por aí… bom, quem conhece a realidade sabe que o tal espaço tem mais cara de repartição dividida do que de reinado particular. Não que dividir seja problema — o problema é a pose de dono do império.
A verdade, meu amor, é que o salto alto subiu mais rápido do que a reputação. E o reconhecimento que ele tanto deseja não vem com bravata, nem com tabela própria de empresário: vem com humildade, atendimento decente e respeito pelo caminho de quem ainda está construindo nome.
Porque, cá pra nós, antes de querer cobrar 150 reais por uma assinatura, era bom lembrar de onde veio — e entender que prestígio não se compra. Se constrói. Com trabalho. E sem empáfia.
Acharam a pistoleira?
E a política amazônica ganhou mais um capítulo daqueles que só a internet sabe entregar. Um vídeo que circulou nas redes nesta semana mostra a deputada federal Antônia Lúcia (Republicanos) em Rio Preto da Eva (AM), numa missão que deixou moradores mais curiosos que assustados.
Segundo o próprio povo que aparece nas imagens, a parlamentar estaria procurando a suposta “pistoleira” — como ela mesma repete, firme e forte — que seria amante do marido, o deputado Silas Câmara. A cena tem de tudo: moradores perplexos, assessores tentando acalmar o clima e Antônia Lúcia declarando, sem piscar: “Eu só saio daqui depois que eu encontrar essa pistoleira.”
Dizem que a deputada estava dura na queda e não saiu nem a pau, por mais que aconselhassem a dar meia-volta. O povo, claro, gravou tudo — e o vídeo foi parar até na página Rota Diária, virando o assunto da vez.
No Amazonas, a novela é outra. Mas o enredo… ah, esse não perde pra nenhuma das oito da noite.
Trans Acreana detalha assistência prestada após tombamento
A Trans Acreana segue em força-tarefa após o tombamento de um ônibus no km 26 da BR-364, na noite do dia 2. O veículo, que seguia de Rio Branco para Cruzeiro do Sul com 44 passageiros, deslizou no trecho crítico em meio à forte chuva do início do inverno amazônico.
A empresa enviou equipe operacional e mecânica ainda de madrugada e acompanhou todos os passageiros no Hospital João Câncio, em Sena Madureira. Uma passageira pediu retorno a Rio Branco e teve o transporte custeado pela empresa. Já Brenda Paula de Queiroz, da poltrona 21, segue internada no Juruá para cirurgia após fraturar um dedo.
A seguradora também abriu canal exclusivo de atendimento aos passageiros, sob responsabilidade da representante Thaisa, disponível no telefone (11) 96495-2416.
Dr. Glauber na área
Figura conhecida na Baixada da Sobral, o médico Glauber Alves de Lucena já soma mais de uma década de atendimento nas unidades da região e conhece cada paciente pelo nome, como poucos. A popularidade é tanta que os amigos de jaleco seguem insistindo para que ele entre na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa em 2026.
A Sobral, que reúne vários bairros e um mundo de histórias, reconhece no doutor alguém que transita com facilidade por todas elas. E, esperto como é, Glauber vai ouvindo, sorrindo… e deixando no ar a dúvida se atende ou não ao chamado da política.
Gladson no modo “engenheiro raiz”
O governador Gladson Cameli passou uma tarde no Anel Viário fazendo o que mais gosta: vistoria com entusiasmo de dono de obra. Ao lado de Sula Ximenes, presidente do Deracre e autoridade máxima do “olhômetro técnico”, conferiu os 30% já concluídos do projeto que promete dar um upgrade histórico na mobilidade de Rio Branco.
Batendo ponto na obra
Gladson aproveitou para avisar, com aquele sorriso de quem já tem o papel na mão, que a sexta ponte está garantida e que a ordem de serviço sai ainda em dezembro. Promessa feita com firmeza, quase que batendo ponto na obra.
Sula otimista, obra acelerada e ponte no forno
Sula Ximenes, sempre didática, explicou que até o inverno ajudou: pouca chuva, muito serviço e a garantia da pavimentação prevista para o fim do verão do próximo ano, além da estimativa de 75 empregos diretos já criados.
Obra parada não combina
A nova via cruza pastagens, vicinais e uns bons pedaços de “Acre profundo”, abrindo caminho para melhorar escoamento rural e aliviar o trânsito da capital. No resumo da ópera, o Anel Viário anda, a ponte vem aí e Gladson quer entregar tudo tinindo, porque obra parada não combina com o governador.
Bocalom e o viaduto do “laço azul” que ficou para depois
O prefeito Tião Bocalom anda tão encantado com o viaduto Mamede Bittar- sim, aquele em frente à AABB - que já até sonhava em entregar a obra com um laço azul gigante antes do Natal, presenteando os acreanos. Mas, no melhor estilo “nem tudo depende da vontade da gente”, ele admitiu em um podcast local que o atraso na chegada das ferragens de sustentação frustrou o plano.
Ainda assim, Bocalom não perde o brilho: garante que nenhum outro prefeito ousou fazer uma obra “de tamanha magnitude e beleza”. Otimismo é com ele mesmo — e o laço azul, por enquanto, fica pra depois.