Enquanto o ICMBio, PF e PRF destroem o que restou do PT no Acre, os ex-governadores petistas, Jorge Viana e Binho Marques estão desde a semana passada percorrendo o Acre.
Além das tradicionais caminhadas nos parques, eles também têm distribuído sorrisos, cafés da manhã e muitas articulações. A missão é costurar um acordo dentro do PT para lançar um nome de peso que possa disputar o governo do Estado em 2026.
De olho no Senado e no Palácio Rio Branco
Jorge Viana já bateu o martelo: é pré-candidato ao Senado. Enquanto isso, os bastidores fervem em torno de um possível nome para o governo.
Entre os mais cotados estão Binho Marques — sempre lembrado pela gestão na Educação — e o ex-prefeito Raimundo Angelim, que volta a ser citado como um nome de consenso.
PT em modo reunião permanente
O clima nas bandas do PT é de “quartel-general” ativado. Entre uma passada no parque e outra, Jorge e Binho têm reunido petistas raiz, histórico e de carteirinha, pra montar uma frente forte.
A ordem é clara: unir forças, afinar discursos e evitar rachas. O desejo é um só — voltar a reinar no Acre!
Sinal fora de área ou simplesmente ignorado
É curioso como, na política, alguns números de telefone parecem ter validade limitada.
Funcionam perfeitamente
até o dia da apuração.
Depois, o que se ouve do outro lado da linha é sempre a mesma trilha sonora: “ alô, aqui é o assessor do vereador - ou deputado tal - no momento ele não pode atender- mas pode falar que passo o recado para ele.
Ou então: "O vereador está em reunião ou agenda externa”. Em compromisso que, aliás, não inclui atender quem passou semanas pedindo voto até pra quem cruzava na faixa de pedestre.
Memória curtíssima
Tem gente que ocupou uma cadeira na Assembleia Legislativa por quatro anos, mas deixou tão pouca marca que, hoje, recordar um projeto relevante virou um desafio digno de prêmio.
Eber Machado que o diga. Apesar disso, segue obstinado no plano de retornar ao Parlamento, quem sabe na expectativa de, desta vez, ser lembrado por algo além do próprio nome na urna. O eleitor que lute.
Silêncio ensurdecedor
Os produtores rurais que viviam na Resex Chico Mendes, muitos deles nascidos e criados ali, estão vivendo dias de terror.
Plantações destruídas, casas derrubadas, famílias humilhadas e, pior, jogadas à própria sorte, sem ter pra onde ir e nem como recomeçar.
É triste ver que quem sempre viveu da terra, respeitando a natureza e tirando dela o sustento com muito suor, agora paga esse preço tão alto.
E o mais revoltante é que quem, no passado, dizia defender o meio ambiente e o homem do campo, agora assiste a toda essa covardia caladinho.
A pá de cal que faltava
Por nada não, mas se alguém ainda tinha dúvida, esse episódio de extrema violência contra os produtores da Resex Chico Mendes, foi, sim, a pá de cal que faltava para enterrar de vez a credibilidade e a carreira política daqueles que dominaram o Estado do Acre por 20 longos anos.
Foram anos se vendendo para o mundo como defensores da floresta e do homem do campo e agora fazem vistas grossas diante da covardia, da injustiça e do sofrimento de quem, de fato, vivia da terra e cuidava dela. A máscara caiu, faz tempo!
Silêncio que grita e sufoca
Enquanto o Acre se despede de mais uma mulher vítima de feminicídio, o que ecoa é um silêncio incômodo e assustador. O tipo de silêncio que grita, que machuca, que denuncia uma sociedade adoecida.
A cada caso, um lar despedaçado. A cada número, um rosto, uma história, uma ausência que não se repara.
Sozinhas por proteção
Muita gente ainda se espanta com o número de mulheres que preferem viver sozinhas, criar filhos por conta própria e fugir de relacionamentos como o cão foge da cruz.
Mas como não entender? Em tempos em que o amor vira manchete trágica, o instinto de sobrevivência fala mais alto. Não é falta de afeto — é excesso de medo.
O apocalipse tem CPF
Tem dias em que a gente se pergunta se o fim do mundo já não começou e só esqueceram de avisar.
Porque o que vivemos é um apocalipse a conta-gotas com mulheres morrendo de forma brutal por mãos conhecidas, em ambientes que deveriam ser de paz. O medo, o pavor e a incerteza virou rotina na vida de muitas famílias.
Não é drama, é realidade
Tem quem ache exagero quando uma mulher diz que prefere a solidão à companhia de alguém que possa se tornar agressor. Mas isso não é paranoia, é estatística. É dor repetida.
É uma realidade nua e crua, que não dá trégua nem tempo para recomeçar.
Nabiha Bestene saiu de cena? Só na imaginação de alguns desavisados
Alguém andou publicando por aí que conseguiram tirar a professora Nabiha Bestene do cenário político.
Só pode ser brincadeira ou desinformação de quem não conhece a força, o peso e o legado desse nome.
Pois Nabiha não é apenas uma referência na educação, é patrimônio vivo da gestão pública eficiente. Onde ela pisa, deixa rastro de trabalho sério, diálogo e resultados concretos.
Quem conhece, respeita
Basta puxar pela memória quando Nabiha Bestene esteve à frente da Secretaria Municipal de Educação na primeira gestão do prefeito Tião Bocalom, onde não se ouvia reclamação de falta de merenda, fardamento ou de gestor sumido.
A mulher fazia questão de visitar escolas, ouvir professores, alunos e famílias — e, mais importante, transformar conversa em ação. Quem entende de gestão pública de verdade, sabe que o nome dela é sinônimo de compromisso e competência comprovada.
Operação Formiguinha vem aí!
E mais: pra quem achou que a professora Nabiha ia desacelerar, se enganou feio! Vem aí, de novo, a tradicional Operação Formiguinha, uma estratégia vitoriosa e carregada de afeto, que consiste em ouvir as comunidades, caminhar, dialogar e construir propostas de forma coletiva.
Porque para essa baixinha arrochada, política se faz com olho no olho, pé no chão e, claro, muito trabalho — coisa que ela entende como poucos.