Bom dia! Boa tarde! Boa noite!
O bicho está pegando no legislativo mirim. Nem casamentos resistem a crise financeira, imagina uma relação política e de conchavos. O que era para ser uma reunião técnica e rotineira para discutir a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a saúde financeira da Câmara Municipal de Rio Branco, nesta quarta-feira (28), acabou se transformando em um encontro tenso, repleto de acusações, revelações polêmicas e troca de farpas entre os vereadores que ocuparam o comando na Casa nos últimos anos.
Segundo o macaquinho da rádio cipó, a reunião aconteceu logo após o pequeno expediente, a portas fechadas e sem acesso da imprensa, o que gerou ainda mais especulação nos bastidores da política municipal sobre qual seria a pauta do encontro mais que secreto.
Segundo informações obtidas com exclusividade pelo Blog do Ray, através de uma fonte com acesso direto à reunião, o clima esquentou após surgirem denúncias de gastos considerados abusivos e possíveis irregularidades cometidas na legislatura anterior, comandada pelo vereador Raimundo Neném. Entre os pontos mais controversos, foi revelado que o ex-presidente da Câmara teria autorizado a compra de uma poltrona no valor de R$ 8 mil com recursos públicos.
A poltrona do Tio Patinhas foi o ponto de partida para um arranca-rabo que por pouco não terminou com puxões de cabelos. Ainda mais grave, a mesma fonte revelou que há um suposto “rombo” nas contas da Casa Legislativa, estimado em cerca de R$ 11 milhões — um débito que estaria relacionado a despesas acumuladas e gestão financeira questionável no período anterior, o que estaria causando a queda do resto de cabelos de Joabe Lira, que anda as voltas para fechar as contas após o aumento no número de parlamentares.
O momento de maior tensão, segundo a fonte do blog, foi protagonizado por um confronto direto entre o atual presidente da Câmara, vereador Joabe Lira (PP), e o próprio Raimundo Neném (PSD). A fonte também descreveu o embate como um verdadeiro “arranca-rabo”, com acusações e cobrança de explicações sobre o destino de recursos públicos.
A situação financeira da Câmara também foi tema de preocupação entre os parlamentares. Viagens oficiais e aqueles intermináveis cursos em cidades litorâneas para os vereadores foram barradas neste ano sob a justificativa de falta de verba, o que contrasta com os gastos revelados da administração passada. Dizem ainda que o orçamento do legislativo não contemplou as estruturas dos novos vereadores.
Se a coisa continuar degringolando, tudo indica que Joabe Lira vai precisar dos serviços capilares do Stanley Bittar.