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Além de um pedaço no céu que oferece aos fiéis, o pastor presidente da Assembleia De Deus, Luiz Gonzaga estaria disposto a brigar para conseguir um naco de poder no mundo dos pecadores e da política partidária.
Uma “guerra santa” estaria acontecendo nos bastidores da Assembleia de Deus em Rio Branco. Os votos e apoio dos fiéis estariam sendo disputados em orações e acalorados bate-bocas, segundo denunciam membros da igreja.
“Os pastores estariam sendo obrigados e fazer 30 minutos de orações após os cultos pelas eleições de Yael Gonzaga, nora do pastor Luiz Gonzaga e Maria Jesuíta Arruda, candidata a deputada federal ungida do presidente”, diz um pastor.
A unção e o apoio intransigente do pastor presidente têm revoltado ainda fiéis e outros candidatos que estariam se sentindo excluídos diante da pretensão de Gonzaga em conquistar dois pedacinhos do céu do legislativo estadual e legislativo federal.
As duas candidatas ligadas à Assembleia de Deus entraram na mira de religiosos mais radicais que prometem levar o caso que classificam como “assédio religioso” à Justiça Eleitoral.
A candidata a deputada federal e bispa Antônia Lúcia é uma das descontentes com as movimentações políticas das afilhadas de Luiz Gonzaga.
“Uma coisa que me assusta é que as afilhadas do pastor Luiz Gonzaga transformaram as igrejas em comitês”, diz Antônia Lúcia.
Segundo a candidata, no último dia 30, Jesuíta Arruda foi ao gabinete da pastora Cida Moura, presidente da Assembleia de Deus Madureira, no Município de Rio Branco, em busca de apoio, mas teria recebido um sonoro “não”.
A ex-deputada frequenta a Assembleia de Deus Madureira e tem o apoio da denominação.
Antônia Lúcia acredita que as escolhidas de Luiz Gonzaga estariam tentando impedir sua vitória. É de conhecimento público que a única igreja que não apoia a candidatura da bispa da Boas Novas é a de Luís Gonzaga que é hoje liderado pelo Pastor Samuel Câmara, cunhado da bispa.
Candidatos a deputado estadual e federal que congregam na Assembleia de Deus também estariam insatisfeitos com a pressão aos pastores.