O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), já percebeu que se a gestão dele continuar como está, não conquistará nenhum outro cargo político além do que ocupa atualmente, tendo prazo de validade até o dia 31 de dezembro de 2024. A situação é tão crítica, que o gestor procura novos secretários para compor a equipe de governo.
Enquanto se prepara para embarcar rumo à Europa, onde deve visitar além da Inglaterra, a Escócia e a Alemanha, neste último país para visitar a fábrica da Mercedes Benz, Bocalom tenta encontrar os nomes certos para comandar três das secretarias mais importantes da gestão: Saúde, Gestão Administrativa e Infraestrutura.
Atualmente, a Gestão Administrativa é tocada pelo secretário Antonio Cid que, por sua vez, também comanda, a pasta de Infraestrutura, após o engenheiro Valmir Médici pedir demissão. Cid é conhecido por ser o supersecretário de Bocalom. Mas esse título tem dia e hora marcada para ser extinto.
No início do ano, o ex-secretário da Casa Civil, Artur Liborino, foi uma baixa alta para o prefeito. Apesar de já desejar remanejá-lo, o progressista não tinha ninguém para colocar no lugar. Os que foram sondados por assessores, temendo a rejeição que só aumentava, acabaram negando-se a ao menos vislumbrar um futuro no comando da pasta política.
Mas, entre idas e vindas, conversas e questionamentos, Bocalom já tem os nomes quase confirmados para as pastas. Estava antes era preocupado com o Saerb, cujo trabalho não avança porque não há recursos financeiros e humanos disponíveis. Resta saber quando Bocalom divulgará a nova lista do primeiro escalão.
Enquanto isso, infelizmente, a rejeição segue em alta...