Durante a 15ª Reunião Anual do GCF Task Force, realizada nesta semana no Acre, um momento de tensão marcou a cerimônia quando manifestantes invadiram o palco no instante em que o governador Gladson Cameli discursava diante de governadores e lideranças internacionais. O episódio gerou preocupação e levantou questionamentos sobre a eficácia do esquema de segurança montado para o evento.
Tadeu Moreira, profissional da área de segurança, analisou a situação e alertou para os riscos envolvidos. Segundo ele, embora a invasão tenha sido rapidamente contida e não tenha havido feridos, houve confronto direto entre os manifestantes e a equipe de segurança do local, o que exigiu a intervenção imediata da escolta pessoal do governador.
“A ação foi ousada e pegou todos de surpresa. O governador e os líderes presentes foram expostos a uma situação de vulnerabilidade. A rápida reação da escolta evitou o pior, mas o incidente mostrou falhas tanto na logística do evento quanto na atuação da equipe de segurança do governador, que também poderia ter reforçado protocolos em um ambiente de alto risco como esse”, avaliou Tadeu.
O especialista destacou que, apesar do empenho dos profissionais envolvidos, faltou integração e planejamento mais rigoroso entre as frentes de segurança institucional e organizacional. “Em eventos com presença de autoridades internacionais, o controle de acesso e o monitoramento precisam ser redobrados. O ocorrido revela fragilidades que devem ser corrigidas com urgência.”
Mesmo com o susto, o governador Gladson Cameli retomou seu discurso após o ocorrido, reafirmando o compromisso com o diálogo democrático, mas enfatizando a importância da segurança como elemento essencial em encontros oficiais de grande porte.