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POLÍTICA

Medtrauma entra na pauta da Aleac novamente e deputados falam em superfaturamento e morosidade para concluir relatório

Medtrauma entra na pauta da Aleac novamente e deputados falam em superfaturamento e morosidade para concluir relatório

O caso Medtrauma mais uma vez pautou o debate na Assembleia Legislativa do Acre (TJAC). Após os deputados Michelle Melo (PDT) e Edvaldo Magalhães (PCdoB) apontarem superfaturamentos praticados pela empresa Medtrauma, o vice-líder do governo, deputado Eduardo Ribeiro (PSD) saiu em defesa do secretário de Saúde Pedro Pascoal.

“Eu confio na boa fé do secretário Pedro Pascoal. Tem trabalhado dentro de uma dificuldade grande. Ele fez um termo de ajustamento de conduta com o MP. Por boa fé do secretário, ele assinou o Termo de Ajustamento de Conduta”, disse Eduardo Ribeiro.

Ainda de acordo com o parlamentar, a Medtrauma detém dois contratos com o governo do Acre, sendo que um deles os pagamentos estão suspensos e o outro está sendo retido 30% dos valores, evitando assim a interrupção nos serviços de ortopedia e traumatologia.

“Não vai ser prorrogado o contrato. Vai ser feito licitação. Isso prova a boa-fé por parte do secretário. Vai haver transparência. O Tribunal de Contas vai analisar o que tem que analisar. Ninguém aqui está defendendo a Medtrauma, não, só não queremos que o povo do Acre sofra”, disse.

Para o líder da oposição, deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), é um “absurdo” que o governo do Acre siga pagando à Medtrauma, mesmo diante de indícios fortes de superfaturamentos apontados pela Controladoria Geral da União e reafirmados pela Prefeitura de Cuiabá, que inclusive, rescindiu o contrato.

“É um absurdo. Um grande absurdo. Um superfaturamento de 3000% e nós continuarmos pagando. Nada justifica. Roraima cancelou o contrato, Cuiabá fez uma sindicância, cancelou o contrato e nós continuamos pagando”, pontuou.

Michelle Melo afirmou: “queria pedir que o governador Gladson Cameli analise sua Saúde porque da mesma forma que o dinheiro está escapando pela Medtrauma, eu tenho certeza que precisamos de explicações, de porque prefere-se pagar R$ 38 mil pelo frete de uma aeronave que fazer o exame aqui em Rio Branco. É superfaturamento de serviço novamente?”, questionou.